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Paulinho diz que decidirá até sexta sobre saída do comando do PDT
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), disse nesta terça-feira que ainda não decidiu se vai deixar a presidência regional do PDT em São Paulo. Segundo ele, tomará a decisão até sexta-feira. "Ainda não sei o que vou fazer. Eu tenho de avaliar [vários elementos]. Ainda estou pensando", afirmou o deputado.
Paulinho contou que conversou hoje com o ministro Carlos Lupi (Trabalho), mas que não tratou sobre seu afastamento temporário do comando estadual do PDT. O próprio Lupi sugeriu que o deputado se licencie da presidência regional da legenda. Porém, Paulinho disse nesta terça-feira que "não se sente pressionado" a atender a orientação do ministro.
Acusado de envolvimento no esquema de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), Paulinho é alvo de um processo de quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara e de um inquérito autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
As denúncias contra o deputado ocorreram durante as investigações realizadas pela Polícia Federal na Operação Santa Tereza. Paulinho negou todas as acusações e disse ser vítima de 'perseguição' por defender questões de interesse dos trabalhadores.
O relator do processo no conselho, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), disse que aguarda a defesa por escrito de Paulinho para dar início aos depoimentos sobre o caso. Nesta terça-feira, o deputado do PDT afirmou que 'não tem pressa para encaminhar o documento porque dispõe de tempo'.
Paulinho disse que espera seus advogados enviarem o material para encaminhar o relatório com sua defesa para o relator. Hoje, Piau esteve com o procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, com quem tratou sobre o caso do deputado. Também pretende reunir-se com o ministro Carlos Ayres Britto, que relata o processo no STF.
Piau disse que sua idéia é evitar a prorrogação de prazo para o processo no Conselho de Ética --que é de 90 dias podendo ser ampliado pelo mesmo período. Nesta terça-feira ele quer definir com o presidente do órgão, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), o cronograma de atividades relativas ao caso Paulinho.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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