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14/06/2008 - 06h03

Vice cobra CPI sobre estatais na gestão Yeda Crusius

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da Folha Online

Paulo Feijó, o vice que causou um rebuliço na gestão da tucana Yeda Crusius no Rio Grande do Sul, afirmou em entrevista à Folha que possui e-mails e planilhas que comprovam captação de verba para a campanha da governadora em 2006, informam os repórteres Ana Flor e Graciliano Rocha, em matéria publicada na Folha (a reportagem está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

Em 6 de junho, Feijó divulgou a gravação de uma conversa com o então chefe da Casa Civil gaúcha, Cézar Busatto, na qual este admitia o uso de estatais no financiamento de campanhas. A divulgação da gravação provocou a queda de Busatto e acentuou a crise política no Estado.

Detran

A crise política se agravou com a divulgação, pela CPI que investigava fraudes no Detran do RS, de telefonema que mostraria a ação de um empresário tucano como lobista de empresas interessadas em negócios com o órgão.

Em novembro do ano passado, uma operação da Polícia Federal prendeu 13 pessoas suspeitas de desviar R$ 44 milhões do Detran, entre 2003 e 2007. A Justiça Federal abriu processo contra 40 acusados de participação nas fraudes, e uma CPI estadual foi aberta para apurar o caso, que já derrubou quatro membros do primeiro escalão do governo de Yeda.

Na conversa de novembro passado, o empresário Lair Ferst, ligado ao PSDB e pivô do suposto esquema, age como uma espécie de representante do Detran diante de uma empresa alemã interessada em fechar negócios com o órgão estadual.

Segundo a interpretação da Polícia Federal, Ferst acerta um encontro de empresários (que não tiveram os nomes divulgados) com o então presidente do Detran, Flávio Vaz Netto. A conversa contradiz a versão de Ferst, que nega ter atuado como lobista no Detran e os contatos com Vaz Netto. O grampo foi feito em 1º de novembro, cinco dias antes de ser deflagrada a Operação Rodin, que prendeu 13 pessoas, entre elas Ferst e Vaz Netto, suspeitas de participar da fraude.

Leia a entrevista completa na Folha deste sábado, que já está nas bancas.

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