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17/06/2008 - 13h32

Ministro do STF diz que carga tributária do país é "muito alta"

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, sinalizou nesta terça-feira ser contrário à criação de um novo tributo para financiar a saúde pública brasileira. Britto, que é ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), evitou discutir o mérito da criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde), mas disse que a carga tributária do país é "muito alta".

"Como cidadão, também sinto na pele, na minha feira, que a carga brasileira é alta. Vamos aguardar, o projeto está tramitando. Temos a prudência de aguardar essa tributação", afirmou.

A oposição e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ameaçam recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a criação da CSS, caso o tributo seja aprovado no plenário do Senado.

O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, disse hoje que não descarta ingressar com uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade) no STF contra a nova CPMF, batizada de CSS, após a aprovação da matéria pelo Legislativo.

"Se compreendermos, e parece que vamos compreender pela inconstitucionalidade desse novo imposto, vamos ajuizar [a Adin], independentemente daquilo que vai se somar ao ponto de vista da Casa", afirmou.

A oposição argumenta que a CSS não poderia ter sido criada por projeto de lei complementar, uma vez que a instituição de novos tributos deve ocorrer por PEC (proposta de emenda constitucional).

O tema divide advogados tributaristas e ministros do STF. O ministro Marco Aurélio Mello considera constitucional a criação da CSS via projeto de lei complementar, uma vez que o tributo não teria características cumulativas.

A criação da CSS foi incluída pela base aliada do governo no projeto de lei complementar que regulamenta a chamada emenda 29. A emenda amplia o repasse de recursos para a área da saúde por Estados e municípios.

Comentários dos leitores
O Povo concorda, sim! Só não concorda com essa contribuição corrupto que quer se enconder, sonegando. sem opinião
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andre moreira ribeiro (1) 03/09/2009 21h31
andre moreira ribeiro (1) 03/09/2009 21h31
Uma forma inteligente de fazer justiça social: quem movimenta muito dinheiro no banco contribuirá com um milésimo de sua fortuna e dará ao Estado mais recursos para trazer benefícios para a população. Se vc tem muito dinheiro orgulhe-se de ajudar o país, pense na coletividade e movimente-o no banco. 4 opiniões
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darci nunes (20) 20/08/2009 21h43
darci nunes (20) 20/08/2009 21h43
O povo repudia a nova versão da CPMF, cuja finalidade é extorquir a população. Como se não bastasse o verdadeiro assalto que os bancos praticam com a cobrança de suas taxas absurdas e isso para emprestar nosso dinheiro, o que lhes garante lucro certo e fácil.
A roubalheira praticada pelos políticos acampados no Congresso Nacional e por esse Brasil afora, nos enche de vergonha e de arrependimento por tê-los eleitos.
O governo emprestou dinheiro para o FMI, para a Bolívia, nos assalta com impostos criminosos embutidos nas mercadorias e ainda querem nos esfolar vivos com a maldita parente da CPMF.
Vão cobrar os sonegadores do IR e do INSS, reduzam as verbas destinadas a manter os nababos do Congresso e combatam a corrupção desenfreada que vai sobrar muito dinheiro, não só para a saúde como para todas as obras sociais que se fazem necessárias.
Até parece que existe uma curriola política, cujo papel é criar meios para extorquir a população brasileira.
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