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Conselho de Ética fará sessão secreta para ouvir delegado do inquérito sobre Paulinho
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-RJ), fará uma sessão secreta na qual serão revelados detalhes do inquérito envolvendo o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, acusado de desviar recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social).
"Essa sessão só será sigilosa por decisão da Justiça e não por vontade dos deputados [do conselho]", disse Moraes, referindo-se ao fato de o inquérito de Paulinho ser mantido sob segredo de Justiça. "[Dou explicações] porque às vezes a imprensa separa o joio do trigo e só publica o joio", disse o presidente do Conselho de Ética.
Na sessão em que será realizada a portas fechadas também vai ser tomado o depoimento do delegado da Polícia Federal Rodrigo Levin, responsável pelas investigações da Operação Santa Tereza, que envolvem as denúncias contra Paulinho. Ainda não foi definida a data para a realização dessa sessão.
Desde ontem, Paulinho faz sua defesa oral no conselho. No total, o depoimento do deputado durou cerca de três horas, em dois dias de sessão no Conselho de Ética da Câmara.
Ontem, Paulinho negou seu envolvimento nas fraudes do BNDES. Também pediu desculpas aos colegas parlamentares por ter aparentado "arrogância e grosseria". Segundo ele, sente-se melhor nas ruas e nas fábricas do que usando terno e gravata no Congresso.
Paulinho é acusado de integrar uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES, que foi desbaratada pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Santa Tereza.
Em gravações telefônicas, registrada pela PF, o nome de Paulinho é citado em algumas conversas por integrantes da suposta quadrilha. A escuta feita com ordem judicial na Operação Santa Tereza indicou que o consultor João Pedro de Moura, preso em abril, tratou com representantes do Ministério dos Esportes em nome de Paulinho.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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