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MST faz protestos pelo país contra "criminalização" da luta pela terra
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da Agência Folha
Além de invadir a fazenda do grupo Opportunity no Pará, sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fizeram uma série de protestos para marcar o "dia do trabalhador rural" e para protestar contra a "criminalização" da luta pela terra.
Em Alagoas, integrantes do MST, da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) fizeram uma manifestação em frente ao cartório de Murici --cidade do senador Renan Calheiros (PMDB-AL)-- contra a grilagem de terras.
A tabeliã do município é investigada pela Justiça por suspeita de irregularidades no registro de propriedades rurais, que teriam beneficiado o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão de Renan.
Em Fortaleza, cerca de 1.100 integrantes do MST fizeram uma marcha até a sede do Ministério Público Estadual, onde protestaram contra a "criminalização" do movimento pelo Judiciário, e foram recebidos pela procuradora-geral de Justiça, Socorro França.
Em Recife, MST e CPT promoveram um ato público em frente ao Ministério Público Federal para protestar contra a "criminalização das lutas e dos movimentos sociais". Em Petrolina (780 km de Recife), os sem-terra realizaram manifestação em frente à sede da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), contra a venda de lotes para a implantação de projetos de irrigação "voltados ao agronegócio".
Em João Pessoa, 800 militantes ligados ao MST que estavam na sede do Incra desde segunda-feira saíram em marcha pelas ruas da cidade.
Em Sergipe, cerca de 16 mil sem-terra de todo o Estado, segundo o MST, participaram de caminhada na BR-101 até o centro de Aracaju. A Polícia Rodoviária Federal disse que o movimento não causou congestionamento na pista.
No Rio Grande Sul, o MST informou que cerca de 600 integrantes do movimento invadiram anteontem à noite o prédio da superintendência do Incra em Porto Alegre.
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Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
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Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
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