Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/11/2008 - 15h47

Governo prepara uma PEC e cinco projetos de reforma política

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O governo prepara seis propostas para a reforma política, que serão remetidas ao Congresso Nacional por meio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) e cinco projetos de lei. A idéia é limitar o número de partidos políticos, ampliar os prazos para a troca de legendas, estabelecer a lista fechada e fixar o financiamento público de campanha.

Os ministros Tarso Genro (Justiça) e José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) participam de uma audiência pública na Câmara para discutir as propostas de reforma política sugeridas pelo governo federal.

Tarso reclamou do "excesso de partidos". Segundo ele, a existência de 37 partidos políticos no país abre espaço também para as chamadas legendas de aluguel que surgem e desaparecem conforme a conveniência de determinados grupos.

O ministro não exemplificou quais seriam essas legendas, mas esclareceu que o ideal seria estabelecer a chamada "cláusula de desempenho" a partir do número de deputados e senadores eleitos.

Outra alternativa que é examinada pelo governo é a definição de lista fechada. Nesta lista, os partidos determinam os candidatos que concorrerão pela legenda e o eleitor, a partir da disposição dos nomes na relação, escolherá em quem votar.

No que depender do governo o financiamento de campanhas será basicamente público. Para Tarso, é a solução para resolver as "discrepâncias" existentes entre as campanhas políticas e dar mais transparência para as fontes e o conhecimento público da origem dos recursos.

Segundo Tarso, é fundamental ainda estabelecer uma regra clara e objetiva para o julgamento dos casos de inelegibilidade. Na proposta governista, o ideal é que os julgamentos ocorram por meio de um "órgão colegiado da Justiça" e, não apenas por um juiz somente.

As alianças partidárias denominadas coligações proibidas, segundo a proposta governista, serão vedadas às eleições proporcionais.

No texto preliminar sobre a reforma política, a distribuição do tempo de rádio e televisão destinado à propaganda política será da seguinte forma: 2/10 para todos os partidos e mais e 8/10 de maneira proporcional pela representação na Câmara.

De acordo com Múcio e Tarso, deve ser estabelecida uma espécie de "janela" que concede mais tempo para o político mudar de legenda. Segundo Múcio, uma das alternativas é conceder um mês antes da convenção partidária, trocar de legenda.

A idéia, segundo Múcio, é que: "Três anos, quatro ou cinco meses depois que você serviu ao seu partido e foi fiel ao seu mandato, você possa mudar". Mas ele destacou que a decisão final sobre o troca-troca será do Congresso.

Os ministros pretendem até o final do mês ou no mais tardar em meados de dezembro enviar o texto final da reforma política à Câmara. Mas o objetivo é que os seis temas sejam discutidos e votados separadamente.

Ao fatiar a proposta de reforma, os governistas esperam ver aprovadas as medidas com mais facilidade, uma vez que tentativas anteriores ocorreram e foram mal-sucedidas.

Comentários dos leitores
nelson zarro (94) 21/01/2010 07h11
nelson zarro (94) 21/01/2010 07h11
Alguem em sã consciência, inteligente, consegue acreditar que esse deputado cassado pelo TRE do RS( Coffy Rodrigues) que era do PDT e mudou-se para o PSDB para ocupar alto cargo no governo de Yeda Crusyos quando foi relator da CPI que investigava desvios de dinheiro pela governadora para sua conta pessoal iria mesmo indicar alguma coisa contra ela?Não acredito que exista gente tão inocente.O PSDB posar de partido só com politicos honestos é uma piada.A diferença é que quando alguem de outro partido faz alguma coisa incorreta emediatamente os jornais publicam, e se for tucano não.Isso talvez poque os donos dos grandes jornais brasileiros sejam afinados com eles. O motivo:Só DEUS sabe. sem opinião
avalie fechar
helio marinho (48) 20/01/2010 23h47
helio marinho (48) 20/01/2010 23h47
A China,as Filipinas e alguns outros Paises adotam a pena capital para crimes hediondos,trafico de drogas,corrupção e contra o erario publico e, aplicando-a sejam em novo ou velho,rico ou pobre,homem ou mulher,nacional ou estrangeiro,religioso ou ateu,da elite ou da plebe;os defensores dos direitos humanos argumentam sobre eficacia desse processo,entretanto,ninguem observa:as mazelas dos viciados em droga,os estragos da corrupção e seus efeitos domino,os crimes barbaros e seriais violentos;mas as pessoas de bem,o cidadão e a sociedade com todo,que de uma forma atroz e cruel é vitima e refem desses crimes,quem é que proteje,defende e repara tais situações,reclamando os direitos humanos das vitimas;os profissionais do sistema correcional,são unanimes em afirmar que não há recuperação para tais criminosos,que na verdade somente aguardam uma nova oportunidade para praticar crimes ainda pior,muitos que mesmos preso continuam a praticar os crimes e,protegido com o álibi da justiça.
O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
sem opinião
avalie fechar
Francisco Brito (51) 20/01/2010 22h56
Francisco Brito (51) 20/01/2010 22h56
Tá bom, eu concordo que os eleitores de São Paulo votam mal, agora me respondam, de qual estado votam bem? sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (439)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página