Publicidade
Publicidade
Governo prepara uma PEC e cinco projetos de reforma política
Publicidade
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O governo prepara seis propostas para a reforma política, que serão remetidas ao Congresso Nacional por meio de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) e cinco projetos de lei. A idéia é limitar o número de partidos políticos, ampliar os prazos para a troca de legendas, estabelecer a lista fechada e fixar o financiamento público de campanha.
Os ministros Tarso Genro (Justiça) e José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) participam de uma audiência pública na Câmara para discutir as propostas de reforma política sugeridas pelo governo federal.
Tarso reclamou do "excesso de partidos". Segundo ele, a existência de 37 partidos políticos no país abre espaço também para as chamadas legendas de aluguel que surgem e desaparecem conforme a conveniência de determinados grupos.
O ministro não exemplificou quais seriam essas legendas, mas esclareceu que o ideal seria estabelecer a chamada "cláusula de desempenho" a partir do número de deputados e senadores eleitos.
Outra alternativa que é examinada pelo governo é a definição de lista fechada. Nesta lista, os partidos determinam os candidatos que concorrerão pela legenda e o eleitor, a partir da disposição dos nomes na relação, escolherá em quem votar.
No que depender do governo o financiamento de campanhas será basicamente público. Para Tarso, é a solução para resolver as "discrepâncias" existentes entre as campanhas políticas e dar mais transparência para as fontes e o conhecimento público da origem dos recursos.
Segundo Tarso, é fundamental ainda estabelecer uma regra clara e objetiva para o julgamento dos casos de inelegibilidade. Na proposta governista, o ideal é que os julgamentos ocorram por meio de um "órgão colegiado da Justiça" e, não apenas por um juiz somente.
As alianças partidárias denominadas coligações proibidas, segundo a proposta governista, serão vedadas às eleições proporcionais.
No texto preliminar sobre a reforma política, a distribuição do tempo de rádio e televisão destinado à propaganda política será da seguinte forma: 2/10 para todos os partidos e mais e 8/10 de maneira proporcional pela representação na Câmara.
De acordo com Múcio e Tarso, deve ser estabelecida uma espécie de "janela" que concede mais tempo para o político mudar de legenda. Segundo Múcio, uma das alternativas é conceder um mês antes da convenção partidária, trocar de legenda.
A idéia, segundo Múcio, é que: "Três anos, quatro ou cinco meses depois que você serviu ao seu partido e foi fiel ao seu mandato, você possa mudar". Mas ele destacou que a decisão final sobre o troca-troca será do Congresso.
Os ministros pretendem até o final do mês ou no mais tardar em meados de dezembro enviar o texto final da reforma política à Câmara. Mas o objetivo é que os seis temas sejam discutidos e votados separadamente.
Ao fatiar a proposta de reforma, os governistas esperam ver aprovadas as medidas com mais facilidade, uma vez que tentativas anteriores ocorreram e foram mal-sucedidas.
Leia mais
- Múcio defende "janela" para políticos trocarem de partido sem serem punidos
- Blog do Josias: STF deve reafirmar fidelidade partidária na quarta-feira
- Governo decide fatiar por temas proposta de reforma política que será enviada ao Congresso
- CCJ ignora TSE e recomenda manutenção de mandato de deputado que trocou de partido
- Líder de Lula prepara pedido de uma nova Constituinte
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
avalie fechar
avalie fechar