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Depois de decisão do STF, Chinaglia joga responsabilidade da reforma política para líderes
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), jogou nesta quarta-feira a responsabilidade de promover a reforma política --cobrada hoje pelos ministros da Suprema Corte-- nas mãos dos líderes partidários. Após a confirmação do STF (Supremo Tribunal Federal) à resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre fidelidade partidária, o petista disse que caberá aos líderes a definição de votação das propostas que envolvem o tema em discussão na Casa.
"Não faço vínculo [de eventuais decisões] com o TSE ou STF, mas defino a pauta com os líderes [partidários]", disse Chinaglia. "A partir daí, evidentemente que a decisão do TSE passa a ser a palavra final."
Pela resolução do TSE, deputados federais e estaduais, além de vereadores que mudaram de partido, depois de 27 de março de 2007, e senadores, após 16 de outubro do mesmo ano, podem ser obrigados a devolver os mandatos para os partidos que os elegeram.
Ontem, os ministros José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) e Tarso Genro (Justiça) passaram a tarde na Câmara em debates sobre a proposta, elaborada pelo governo, de reforma política. Pelo texto preliminar, o governo estabelece uma espécie de "janela" para o troca-troca partidário.
Chinaglia indicou ainda que atenderá à cobrança do presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, de cassar o mandato do deputado Walter Brito Neto (PRB-PB). "A decisão dele e de qualquer outro deputado será analisada à luz [da decisão] do Supremo Tribunal Federal", disse ele.
Brito Neto trocou o DEM pelo PRB fora do prazo, estipulado pelo TSE, o que fez a Justiça Eleitoral determinar sua substituição pelo suplente. No entanto, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara) ignorou a ordem do tribunal e no mês passado, manteve o direito de o deputado ficar com o mandato.
Mas nesta quarta-feira o presidente do TSE reiterou que aguarda a imediata substituição de Brito Neto por seu suplente --Fábio Rodrigues de Oliveira (DEM-PB). Brito Neto é suplente de Ronaldo Cunha Lima --pai do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB).
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O Estado não dá as vitimas,as pessoas ofendidas o direito de reclamar a vingança,quantas pessoas foram vitimas de fernadinho-beira mar,do pcc do marcola,do bandido da luz vermelha,de sergio nayer,de jose arruda,do escadinha,de elias malucos ,e de varios outros que estão por aí aguardando uma oportunidade,um pretexto de vitimar uma pessoa,um cidadão;dessa forma nada e niguem esta seguro ou protegido seja em casa ou fora dela,de dia ou de noite;porque nós e,a lei protejemos nunca as vitimas.
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