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19/11/2008 - 16h19

Paulo Medina nega acusações e defesa compara caso a calvário de Jesus

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A defesa do ministro afastado do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Paulo Medina, comparou as acusações contra ele às injustiças cometidas contra Jesus Cristo. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro disse que o calvário a que Medina foi submetido é "suficiente para liquidar parte do juiz e parte do homem".

O STF (Supremo Tribunal Federal) julga nesta quarta-feira se será aberta uma ação civil pública ou se o processo relativo às acusações contra Medina e mais quatro pessoas será arquivado.

"O calvário vivido até aqui [por Medina] é suficiente para liquidar parte do juiz e parte do homem", afirmou o advogado, na sua defesa. "Encontrei um homem moralmente quebrado, com indignação profunda."

Medina é citado no processo da Operação Furacão, realizada pela Polícia Federal, que desbaratou um esquema para a venda de sentenças. O objetivo do esquema era favorecer uma quadrilha que ficou conhecida como máfia dos caça-níqueis.

O ministro do STJ negou todas as acusações. Segundo ele, seu nome foi envolvido de forma indevida e inadequada. O advogado manteve a mesma defesa. "O ministro é um homem honrado", disse Castro. "O ministro Paulo Medina não conhece ninguém. Não tem a menor noção como atua essa organização criminosa."

A previsão era que a sessão fosse secreta, mas, por unanimidade, os ministros decidiram hoje que ela seria realizada como normalmente ocorre, aberta e sem restrições.

De acordo com assessores da Suprema Corte, a sessão seria secreta porque o processo ocorre em segredo de Justiça. A Lei Federal e o regimento interno do STF autorizam a realização de julgamentos secretos quando há provas mantidas sob sigilo.

 

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