Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/12/2008 - 08h52

Senado constrói rampa com pedra de granito do avesso em vez de cimento

Publicidade

ANDREZA MATAIS
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O Senado decidiu investir seus recursos numa obra polêmica. Trata-se de uma rampa que dará acesso a uma das saídas da Casa na qual está sendo exposto o lado inverso do granito. A parte polida da pedra é que recebe o cimento.

Ao usar a pedra de forma invertida, a aparência do piso é igual a de um cimento queimado. O Senado explicou que não usou cimento porque tinha o granito em estoque e que resolveu inverter a pedra porque, dessa forma, não fica escorregadio.

"Compramos bastante granito para fazer reposição. Estava tudo estocado", disse Adriano Bezerra de Faria, secretário de engenharia do Senado. "Cimento, areia, brita, tudo isso resolvia, mas optamos pela harmonização arquitetônica", disse.

Segundo o Senado, foram usados 68 m2 de granito ao custo de R$ 45 o metro quadrado. A Folha encontrou em lojas especializadas o metro a R$ 60.

A obra foi feita, segundo Faria, porque o local estava esburacado, o que não é confirmado por servidores que trafegam no local ouvidos pela reportagem. No local foram usadas 351 pedras de granito. Já o túnel, cuja obra ainda não foi iniciada, custará R$ 5,6 milhões aos cofres da Casa.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página