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26/12/2008 - 16h32

Lula e Paulo Bernardo discutem alterações de parlamentares no Orçamento de 2009

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MÁRCIO FALCÃO
colaboração para a Folha Online, em Brasília

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, apresentou nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as alterações realizadas por deputados e senadores no Orçamento de 2009. O ministro fez uma explicação geral das modificações e ouviu do presidente as diretrizes para a elaboração do decreto com a programação de gastos do governo para o próximo ano que deve ser concluído em janeiro. Neste decreto, é que o governo trabalha, dentro dos limites estabelecidos pelo Congresso, o remanejamento dos recursos.

Bernardo e Lula também discutiram hoje a execução orçamentária de 2008, e fizeram um balanço do que foi feito este ano e o que pode ser acelerado até o dia 31. Na segunda-feira, o ministro e o presidente voltam a discutir os remanejamentos, e Bernardo deve apresentar as áreas que possivelmente receberão novos empenhos.

Como neste ano a equipe econômica mandou uma programação para a Comissão Mista de Orçamento do que deveria ou não ser preservado por causa da crise financeira internacional, interlocutores do Palácio do Planalto avaliam que não há muitas adaptações a serem realizadas na peça orçamentária. Existe uma forte preocupação com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

No encontro desta sexta-feira, que durou cerca de 40 minutos, Bernardo mostrou que, com as medidas do Congresso, o orçamento do próximo ano é R$ 3,6 bilhões inferior ao projeto encaminhado pelo Executivo em agosto, ficando com R$ 1,6 trilhão.

A diminuição é reflexo da crise, que ameaça diminuir o ritmo da arrecadação tributária em 2009. A perda será maior para os Estados e municípios. As transferências constitucionais vão ficar em R$ 141,03 bilhões, contra R$ 144,38 bilhões previstos inicialmente. Portanto, Estados e municípios vão deixar de receber R$ 3,35 bilhões no próximo ano.

Uma das maiores alterações realizadas pelo governo no Orçamento foi em relação à reserva do superávit primário que perdeu R$ 2,2 bilhões e em 2009 contará com R$ 52,31 bilhões. Outra diminuição significativa ocorreu em relação à redução com concursos públicos e reajuste para os servidores, que deixaram de contar com R$ 388,6 milhões.

O Orçamento foi aprovado com um corte de R$ 10,3 bilhões, sendo que R$ 1,2 bilhão foi sobre a verba planejada em investimentos, inclusive, para o PAC.

O texto do relator-geral do Orçamento, senador Delcídio Amaral (PT-MS), recebeu críticas da equipe econômica. Apesar de o petista garantir que os cortes foram criteriosos e recaíram sobre obras com dificuldades de execução e com problemas apontados pelo TCU (Tribunal de Contas da União), a cúpula do governo sustentou que a tesourada do Congresso foi linear sem levar em consideração as particularidades dos empreendimentos.

Com as mudanças do Congresso, o valor total do Orçamento ficou em R$ 1,6 trilhão. O relator-geral destacou que o Orçamento de 2009 leva em consideração a instabilidade econômica por causa da crise financeira mundial. O principal reflexo da crise na proposta foi a redução da previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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