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10/10/2003
-
10h35
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
Embora ainda bastante concentrada, a distribuição de renda brasileira aumentou em 2002 num período de dez anos, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em uma década, o ano de 2002 registrou a menor concentração de renda. O índice de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda, ficou em 0,563 --o menor desde 1993, quando atingiu seu ponto máximo, de 0,600. Quanto mais perto de 1 o índice se encontrar, maior é a desigualdade de renda. Quanto mais perto de zero, maior a distribuição.
Um dos principais fatores para essa diminuição da desigualdade de renda foi o aumento real do salário mínimo em 1,4% de 2001 para 2002, afirma a pesquisadora IBGE Vandeli Guerra. Segundo ela, entretanto, essa diminuição da concentração do rendimento ainda é muito pequena.
No ano passado, os 10% mais ricos do país receberam cerca de 48 vezes mais que os 10% mais pobres. O primeiro grupo recebeu, em média, R$8.548,00 enquanto que mais pobres, R$56,00.
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da Folha Online, no Rio
Embora ainda bastante concentrada, a distribuição de renda brasileira aumentou em 2002 num período de dez anos, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em uma década, o ano de 2002 registrou a menor concentração de renda. O índice de Gini, parâmetro internacionalmente usado para medir a concentração de renda, ficou em 0,563 --o menor desde 1993, quando atingiu seu ponto máximo, de 0,600. Quanto mais perto de 1 o índice se encontrar, maior é a desigualdade de renda. Quanto mais perto de zero, maior a distribuição.
Um dos principais fatores para essa diminuição da desigualdade de renda foi o aumento real do salário mínimo em 1,4% de 2001 para 2002, afirma a pesquisadora IBGE Vandeli Guerra. Segundo ela, entretanto, essa diminuição da concentração do rendimento ainda é muito pequena.
No ano passado, os 10% mais ricos do país receberam cerca de 48 vezes mais que os 10% mais pobres. O primeiro grupo recebeu, em média, R$8.548,00 enquanto que mais pobres, R$56,00.
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