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16/06/2009 - 12h38

Primeiro-secretário do Senado recebe alta de hospital, mas permanece em SP

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da Folha Online

O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), recebeu alta médica nesta terça-feira do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser submetido a uma cirurgia de redução de estômago na última sexta-feira (12).

Segundo a assessoria de imprensa do parlamentar, Heráclito vai permanecer em repouso em São Paulo por alguns dias antes de retornar a Brasília.

Com isso, os técnicos da comissão criada para analisar os atos secretos do Senado que foram utilizados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários devem entregar na capital paulista o resultado das investigações a Heráclito.

O material é mantido em sigilo e não foi repassado para a presidência do Senado. Os técnicos realizam um levantamento dos atos publicados secretamente nos BAPs (Boletins Administrativos de Pessoal), com ênfase em denúncias reveladas nos últimos dias.

Integrantes da comissão avaliam que os atos sigilosos podem chegar a mais de 500 nos últimos 14 anos. O levantamento dos dados é complexo diante do tamanho do período em que os atos foram publicados secretamente --referente ao tempo em que Agaciel Maia esteve à frente da diretoria-geral da Casa.

O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), determinou a publicação separada identificando todos os atos que foram mantidos em sigilo. Segundo a assessoria de Sarney, no entanto, não há previsão sobre quando a documentação será disponibilizada.

Reportagem da Folha afirma que o Senado tornou permanentes, por meio de atos secretos, adicionais salariais para um grupo seleto de servidores e reajustou o valor do auxílio-alimentação de forma retroativa.

O presidente da Casa também foi envolvido nas denúncias. Um desses atos teria nomeado sua sobrinha Vera Portela Macieira Borges para um cargo na Casa, fora de Brasília. Vera é filha de José Carlos de Pádua Macieira, irmão de Marly Sarney, mulher do presidente.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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