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Lula afirma que caso Battisti não interferiu nas relações entre Brasil e Itália
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da Ansa, em Roma
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, em Roma, que o caso do italiano Cesare Battisti não interferiu nas relações entre Brasil e Itália, classificadas por ele como "históricas".
Battisti, ex-ativista do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), foi condenado na Itália à prisão perpétua pela morte de quatro pessoas na década de 1970 e causou uma distensão entre os dois países após o ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, conceder a ele status de refugiado político.
Este caso "não influiu nas relações entre Brasil e Itália", que são "históricas", disse Lula, afirmando que há "30 milhões de italianos no Brasil". Ele enfatizou também que "as relações não esfriaram".
O ex-ativista ainda aguarda decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o pedido de extradição apresentado pela Itália. Logo depois da decisão de Tarso, a Chancelaria italiana chegou a convocar seu embaixador no Brasil, Michele Valensise, para consultas.
Sobre o STF, Lula afirmou que o Supremo "tem soberania para tomar suas decisões. O presidente não pode dizer se uma decisão o agrada ou não. É necessário esperar que a Corte se pronuncie".
Junto a outros líderes emergentes, Lula participará da 35ª Cúpula do G8, que começa hoje e vai até a próxima sexta-feira. Antes de sua viagem, especulava-se a possibilidade de ele não ir ao encontro devido ao caso de Battisti.
Amanhã, ele será recebido pelo presidente italiano, Giorgio Napolitano, em um jantar oferecido a todos os líderes. O mandatário também poderá se reunir com o premier italiano, Silvio Berlusconi, anfitrião da cúpula.
"Creio que ocorrerá um encontro [com Berlusconi], mesmo com o pouco tempo que teremos, porque estaremos juntos todos os dias", disse.
Especula-se ainda que o caso de Battisti entre na pauta das discussões entre os dois países.
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