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08/07/2009 - 17h27

Sarney espera resposta do PT para decidir instalação de CPI da Petrobras

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta quarta-feira que uma definição sobre a instalação da CPI da Petrobras depende da bancada do PT. Sarney afirmou que está impedido de avançar nas negociações sobre a CPI porque não teve uma resposta do líder do PT, Aloizio Mercadante (SP).

"Eu não consegui avançar nas negociações, mas pretendo continuar ajudando na instalação da comissão", disse.

Mercadante e o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), se comprometeram ontem a apresentar uma reposta sobre o início dos trabalhos da CPI. Renan procurou senadores petistas hoje e defendeu a criação da CPI. Argumentou que a maioria governista tem potencial para impedir constrangimentos ao governo.

Renan sugere que seja instalada comissão na próxima semana, com a eleição do presidente e relator, o que na prática jogaria o início dos trabalhos para depois do recesso parlamentar. A bancada do PT se reuniu, mas não definiu nada sobre a CPI.

A oposição fala em recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir a instalação da CPI e anunciou nesta quarta-feira a obstrução da votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) no Congresso. Com a análise da LDO, o Legislativo pode dar início ao recesso parlamentar do mês de julho.

Na tentativa de esfriar a crise política que atinge o Senado, líderes governistas se movimentam para antecipar para o final desta semana a votação. Pelo calendário do Congresso, a LDO deveria ser votada no dia 16, véspera do início do recesso.

O parecer da LDO que traça diretrizes para o orçamento que é encaminhado ao Congresso em no segundo semestre já foi apresentado na Comissão Mista de Orçamento e deve ser votado hoje.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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