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Senadores defendem reunião do Conselho de Ética durante recesso e renúncia de Sarney
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CHRISTIAN BAINES
colaboração para a Folha Online
Além da convocação do Conselho de Ética para antes do fim do recesso parlamentar, os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF) voltaram a defender nesta quinta-feira a renúncia do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"Chegamos a um limite em que alguma coisa tem que ser feita. Vamos fazer um pedido dramático para que Sarney renuncie. Ele tem que entender que deve renunciar. Se renunciar, um novo capítulo no Senado começa. Se não renunciar, vai ser uma guerra", disse Simon, após reunião com Cristovam.
O pedetista disse assinar embaixo nas declarações de Simon. "Não adianta mais falar em licença. Vamos fazer este apelo pela renúncia de Sarney."
Cristovam também afirmou que vão enviar um ofício ao presidente do Conselho de Ética, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ), para que uma reunião do colegiado seja convocada antes do recesso parlamentar. "Senadores têm me ligado para dizer que estão dispostos a comparecer à reunião. Podemos convocá-la para este fim de semana, se necessário", disse.
Simon disse que não acreditava na isenção de Duque na presidência do colegiado. "Não adianta mais tomar medidas. Ninguém acredita nelas. O Senado chegou a um ponto que eu nunca vi na minha vida. A opinião pública vê com deboche a Casa."
O senador gaúcho, devoto de São Francisco de Assis, ainda afirmou que tem rezado todos os dias para o presidente Sarney "para que Deus ajude ele".
O colegiado vai investigar quatro denúncias do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e uma representação do PSOL contra Sarney. Duque, como presidente do colegiado, tem autonomia para arquivar sumariamente as acusações.
O presidente da Casa foi denunciado por causa de seu envolvimento com os atos secretos, pela suspeita de que teria interferido a favor de um neto que intermediava operações de crédito consignado para servidores do Senado e também pela suspeita de ter usado o cargo para interferir a favor da fundação que leva seu nome.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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