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23/07/2009 - 13h28

Cristovam critica declarações de Lula em defesa de José Sarney

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CHRISTIAN BAINES
colaboração para a Folha Online, em Brasília

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta quinta-feira que a defesa mais forte do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou a declaração do petista pedindo ao Ministério Público tomar cuidado com a "biografia dos investigados".

Segundo Cristovam, o pedido de renúncia ao presidente da Casa só não é levado adiante porque Lula está atuando em sua defesa.

"A blindagem mais forte de Sarney é a blindagem de Lula e seus aliados", disse o pedetista ao sair de reunião com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), na qual discutiu a permanência de Sarney e a convocação do Conselho de Ética para antes do fim do recesso parlamentar.

Cristovam disse também que Lula presta um "desserviço à nação" com suas declarações. "Ele está passando uma ideia errada. Parece que o Senado é ruim e ele, bom."

Ao criticar o pedido do presidente durante a posse do novo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o senador afirmou que se deve separar política de história. "A biografia é para os livros. A justiça é para ações", disse.

Na semana passada, quando o presidente chamou senadores da oposição de "bons pizzaiolos", o pedetista apresentou um requerimento pedindo que o Senado aprovasse um ato de censura à declaração. Na ocasião, Cristovam disse que o presidente "deseduca o país com atitudes como essa".

Durante a posse de Gurgel, Lula afirmou que o Ministério Público tem todo o direito de agir, mas "tem que pensar não apenas na biografia de quem está investigando, mas na de quem também está sendo investigado".

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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