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Cristovam critica declarações de Lula em defesa de José Sarney
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CHRISTIAN BAINES
colaboração para a Folha Online, em Brasília
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta quinta-feira que a defesa mais forte do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou a declaração do petista pedindo ao Ministério Público tomar cuidado com a "biografia dos investigados".
Segundo Cristovam, o pedido de renúncia ao presidente da Casa só não é levado adiante porque Lula está atuando em sua defesa.
"A blindagem mais forte de Sarney é a blindagem de Lula e seus aliados", disse o pedetista ao sair de reunião com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), na qual discutiu a permanência de Sarney e a convocação do Conselho de Ética para antes do fim do recesso parlamentar.
Cristovam disse também que Lula presta um "desserviço à nação" com suas declarações. "Ele está passando uma ideia errada. Parece que o Senado é ruim e ele, bom."
Ao criticar o pedido do presidente durante a posse do novo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o senador afirmou que se deve separar política de história. "A biografia é para os livros. A justiça é para ações", disse.
Na semana passada, quando o presidente chamou senadores da oposição de "bons pizzaiolos", o pedetista apresentou um requerimento pedindo que o Senado aprovasse um ato de censura à declaração. Na ocasião, Cristovam disse que o presidente "deseduca o país com atitudes como essa".
Durante a posse de Gurgel, Lula afirmou que o Ministério Público tem todo o direito de agir, mas "tem que pensar não apenas na biografia de quem está investigando, mas na de quem também está sendo investigado".
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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