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28/07/2004
-
12h16
da Folha Online
O presidente nacional do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC), comparou hoje a demissão do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, ao caso Waldomiro Diniz, o ex-assessor do ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Segundo Bornhausen, os dois eram homens de confiança do governo e foram alvo de escândalos. E os dois se afastaram de suas funções sem terem sido efetivamente investigados.
Candiota anunciou pedido de demissão hoje de manhã. Ele decidiu se afastar após ter sido alvo de denúncia publicada pela revista "IstoÉ" que o acusa de sonegação. Candiota, de acordo com a revista, teria omitido a existência de uma conta "milionária" no MTB Bank americano, além de movimentações de US$ 1,2 milhão entre 1999 e 2002. Candiota, no entanto, não teria declarado essas movimentações à Receita Federal.
Já Waldomiro Diniz deixou o governo depois de vir à tona um vídeo em que o ex-assessor de Dirceu pedia propina ao empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
"Mais uma vez fica comprovada a falta de autoridade do governo Lula. Ninguém é demitido por irregularidades. E nenhuma irregularidade é investigada. A exemplo de Waldomiro Diniz, o diretor do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, pediu demissão. Ou seja, saiu a pedido", disse Bornhausen em nota oficial.
O presidente do PFL quer agora que o governo demita a diretoria do BB, incluindo seu presidente, Cassio Casseb. Bornhausen acusa a diretoria do BB de cometer improbidade administrativa quando compraram 70 mesas num show cuja verba foi revertida para a construção de uma nova sede do PT.
"Espera-se que o governo acorde e assuma a iniciativa de demitir funcionários e assessores envolvidos em escândalos e irregularidades. Como é o caso da diretoria do Banco do Brasil que cometeu crime de improbidade administrativa", afirmou.
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Bornhausen compara Candiota a Waldomiro e cobra demissões no BB
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O presidente nacional do PFL, o senador Jorge Bornhausen (SC), comparou hoje a demissão do diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, ao caso Waldomiro Diniz, o ex-assessor do ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Segundo Bornhausen, os dois eram homens de confiança do governo e foram alvo de escândalos. E os dois se afastaram de suas funções sem terem sido efetivamente investigados.
Candiota anunciou pedido de demissão hoje de manhã. Ele decidiu se afastar após ter sido alvo de denúncia publicada pela revista "IstoÉ" que o acusa de sonegação. Candiota, de acordo com a revista, teria omitido a existência de uma conta "milionária" no MTB Bank americano, além de movimentações de US$ 1,2 milhão entre 1999 e 2002. Candiota, no entanto, não teria declarado essas movimentações à Receita Federal.
Já Waldomiro Diniz deixou o governo depois de vir à tona um vídeo em que o ex-assessor de Dirceu pedia propina ao empresário de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
"Mais uma vez fica comprovada a falta de autoridade do governo Lula. Ninguém é demitido por irregularidades. E nenhuma irregularidade é investigada. A exemplo de Waldomiro Diniz, o diretor do Banco Central, Luiz Augusto Candiota, pediu demissão. Ou seja, saiu a pedido", disse Bornhausen em nota oficial.
O presidente do PFL quer agora que o governo demita a diretoria do BB, incluindo seu presidente, Cassio Casseb. Bornhausen acusa a diretoria do BB de cometer improbidade administrativa quando compraram 70 mesas num show cuja verba foi revertida para a construção de uma nova sede do PT.
"Espera-se que o governo acorde e assuma a iniciativa de demitir funcionários e assessores envolvidos em escândalos e irregularidades. Como é o caso da diretoria do Banco do Brasil que cometeu crime de improbidade administrativa", afirmou.
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