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02/12/2004
-
19h32
da Folha Online
Depois de conseguir aprovar na Câmara a medida provisória que dá status de ministro de status ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou hoje o Congresso Nacional. A MP deverá ser votada na próxima terça-feira no Senado.
A votação da MP foi polêmica. A articulação política para aprová-la no Plenário, também. O relator da matéria, deputado Ricardo Fiuza (PP-PE), e João Batista Araújo, o Babá (sem partido-PA), chegaram a trocar insultos. O caso foi encaminhado à Corregedoria da Casa. Houve dissidências na base e no PT.
"Muitas vezes, quando um parlamentar vota contra um projeto é para marcar posição, mas a verdade é que a grande maioria, na hora do 'vamos ver', não deixa sem aprovar nenhuma coisa importante para o nosso país. Às vezes, votam 1h30 da manhã, às 2h, mas votam", afirmou Lula, em cerimônia de sanção da Lei de Inovação de Incentivo à Pesquisa Tecnológica, aprovada no último dia 11 pelo Congresso.
Lula abriu o discurso afirmando que as pessoas, aos ler o jornal pela manhã, "tem a impressão de que tem uma guerra declarada no Brasil, entre Congresso Nacional e Poder Executivo e, muitas vezes, a impressão de que acabou o país, não tem mais jeito".
"Eu já tive o orgulho de ser deputado constituinte, é uma Casa em que a pluralidade da sociedade brasileira, com toda a sua cara, está representada, diverge, briga, mostra as diferenças, às vezes até se xingam. Mas tem um momento em que bate na cabeça de todo mundo a responsabilidade de votar as coisas que são importantes para o Brasil", afirmou.
Depois de ter sancionado a lei, Lula afirmou que nos próximos anos o Brasil vai ganhar mais investimentos na área de ciência e tecnologia e anunciou a formação de dez mil doutores até o final do seu mandato.
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Depois de conseguir aprovar na Câmara a medida provisória que dá status de ministro de status ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou hoje o Congresso Nacional. A MP deverá ser votada na próxima terça-feira no Senado.
A votação da MP foi polêmica. A articulação política para aprová-la no Plenário, também. O relator da matéria, deputado Ricardo Fiuza (PP-PE), e João Batista Araújo, o Babá (sem partido-PA), chegaram a trocar insultos. O caso foi encaminhado à Corregedoria da Casa. Houve dissidências na base e no PT.
"Muitas vezes, quando um parlamentar vota contra um projeto é para marcar posição, mas a verdade é que a grande maioria, na hora do 'vamos ver', não deixa sem aprovar nenhuma coisa importante para o nosso país. Às vezes, votam 1h30 da manhã, às 2h, mas votam", afirmou Lula, em cerimônia de sanção da Lei de Inovação de Incentivo à Pesquisa Tecnológica, aprovada no último dia 11 pelo Congresso.
Lula abriu o discurso afirmando que as pessoas, aos ler o jornal pela manhã, "tem a impressão de que tem uma guerra declarada no Brasil, entre Congresso Nacional e Poder Executivo e, muitas vezes, a impressão de que acabou o país, não tem mais jeito".
"Eu já tive o orgulho de ser deputado constituinte, é uma Casa em que a pluralidade da sociedade brasileira, com toda a sua cara, está representada, diverge, briga, mostra as diferenças, às vezes até se xingam. Mas tem um momento em que bate na cabeça de todo mundo a responsabilidade de votar as coisas que são importantes para o Brasil", afirmou.
Depois de ter sancionado a lei, Lula afirmou que nos próximos anos o Brasil vai ganhar mais investimentos na área de ciência e tecnologia e anunciou a formação de dez mil doutores até o final do seu mandato.
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