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27/07/2005 - 19h24

CPI envia na quinta ao Ministério Público pedido de prisão preventiva de Valério

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

A CPI dos Correios envia na quinta-feira (28) o pedido ao Ministério Público Federal para que analise a possibilidade de solicitar a prisão preventiva do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o operador do suposto "mensalão", o prêmio mensal pago a parlamentares da base aliada pelo governo.

O presidente da CPI, o senador Delcidio Amaral (PT-MS), entrou em contato com o procurador-geral Antonio Fernando de Souza e explicou que houve problemas técnicos para enviar a documentação necessária.

Os integrantes da comissão aprovaram na manhã desta quarta-feira o requerimento para pedir a prisão do empresário. No mesmo requerimento, os parlamentares pediram que o publicitário tenha seus bens indisponíveis.

A argumentação dos parlamentares é de que, solto, Valério estaria coordenando a destruição de documentos que seriam necessários para a investigação da CPI.

Os integrantes também ampliaram a quebra dos sigilos de todas das empresas de Valério e de sua mulher, Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza desde 1997. Antes, as informações sobre os dados sigilosos eram somente até 2000. Foi aprovada também a quebra do sigilo das contas das empresas de Valério no Banco de Brasília.

A tese de "queima de arquivo" ganhou força depois que foram divulgadas gravações entre o policial aposentado Marco Túlio Prata, irmão do contador Marco Aurélio Prata, cujo escritório de contabilidade foi alvo de uma ação de busca e apreensão pela Polícia Federal, na qual eram procurados documentos das empresas do publicitário .

No último dia 14, a Polícia Civil de Minas Gerais apreendeu na casa do policial aposentado 12 caixas com mais de 2.000 notas fiscais da empresa DNA Propaganda, da qual o publicitário é sócio, na casa do irmão de seu contador, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

As notas de prestação de serviços --muitas emitidas em nomes de bancos no período de 1998 a 2004, segundo o promotor Leonardo Barbabela-- seriam queimadas.

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