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18/08/2005
-
13h40
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento na CPI do Mensalão o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares negou que o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza tenha viajado a Portugal como representante do governo brasileiro ou emissário do PT, como afirma o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri.
"Não teve minha autorização nem meu consentimento como dirigente do partido. Quem representa o PT são as pessoas designadas pela direção do partido", afirmou Delúbio.
Ainda em seu depoimento, Delúbio confirmou ter assinado um documento particular para Marcos Valério, no qual aceita ser co-responsável pelas dívidas feitas em bancos e depois repassadas ao PT. Delúbio se recusou a informar à CPI se este documento foi assinado na época do fechamento do acordo entre ou se foi recentemente, para legalizar os recursos.
"É um documento particular para mostrar que eu tinha conhecimento dos empréstimos e que o dinheiro era para o PT", declarou. Ele afirmou que nunca conversou com o deputado José Dirceu (PT-SP) à época em que ele era ministro, mas reconheceu que no período do governo de transição, antes da posse de Lula, mantinha Dirceu informado da evolução das dívidas do partido.
O ex-dirigente petista negou também que o seu partido tenha recursos no exterior ou que tenha feito lavagem de dinheiro. "O PT não tem dinheiro, o PT nunca lavou dinheiro e o PT nunca mandou dinheiro para o exterior."
Delúbio reafirmou que enquanto foi tesoureiro o PT nunca fez remessas para o exterior. Ele informou ainda que não conhece o doleiro Antônio Claramunt, o Toninho da Barcelona, que disse ter operado para petistas. Segundo Delúbio, ele só tinha ouvido falar do doleiro porque ele caluniou dois integrantes do PT.
Ainda em seu depoimento, Delúbio disse que houve acordo financeiro somente com o PL. Entretanto, ele confirmou que liberou recursos de aproximadamente R$ 480 mil para pagamento de despesas da campanha do então candidato à Presidência da República Ciro Gomes.
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da Folha Online, em Brasília
Em depoimento na CPI do Mensalão o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares negou que o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza tenha viajado a Portugal como representante do governo brasileiro ou emissário do PT, como afirma o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri.
"Não teve minha autorização nem meu consentimento como dirigente do partido. Quem representa o PT são as pessoas designadas pela direção do partido", afirmou Delúbio.
Reuters |
Delúbio Soares em depoimento à CPI do Mensalão |
"É um documento particular para mostrar que eu tinha conhecimento dos empréstimos e que o dinheiro era para o PT", declarou. Ele afirmou que nunca conversou com o deputado José Dirceu (PT-SP) à época em que ele era ministro, mas reconheceu que no período do governo de transição, antes da posse de Lula, mantinha Dirceu informado da evolução das dívidas do partido.
O ex-dirigente petista negou também que o seu partido tenha recursos no exterior ou que tenha feito lavagem de dinheiro. "O PT não tem dinheiro, o PT nunca lavou dinheiro e o PT nunca mandou dinheiro para o exterior."
Delúbio reafirmou que enquanto foi tesoureiro o PT nunca fez remessas para o exterior. Ele informou ainda que não conhece o doleiro Antônio Claramunt, o Toninho da Barcelona, que disse ter operado para petistas. Segundo Delúbio, ele só tinha ouvido falar do doleiro porque ele caluniou dois integrantes do PT.
Ainda em seu depoimento, Delúbio disse que houve acordo financeiro somente com o PL. Entretanto, ele confirmou que liberou recursos de aproximadamente R$ 480 mil para pagamento de despesas da campanha do então candidato à Presidência da República Ciro Gomes.
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