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16/11/2005
-
19h21
FELIPE RECONDO
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Apesar de negar as acusações de corrupção em Ribeirão Preto, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve ser alvo de requerimentos de senadores que integram a CPI dos Bingos.
Senadores do PFL e PSDB dizem que Palocci foi convincente ao tratar da política econômica, mas deixou a desejar ao se defender das denúncias de desvios de recursos em Ribeirão Preto.
'Ele não explicou nada sobre as denúncias. Disse apenas que nada daquilo existe', afirmou o senador César Borges (PFL-BA). O presidente CPI dos Bingos, Efraim Moraes (PFL-PB), repetiu a tese e disse que a convocação de Palocci deve ser votada na próxima semana.
Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que o ministro se colocou à disposição das comissões parlamentares de inquérito e por isso poderá ser convocado. Durante seu depoimento, Palocci disse que estaria à disposição de todas as instâncias do Senado para se explicar.
A voz destoante foi do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Ele afirmou que não convocaria Palocci hoje para prestar depoimento à CPI e não ser de interesse da oposição a saída do ministro. "O medo é que o Lula coloque alguém pior no lugar", declarou ACM.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), elogiou a postura de Palocci e a decisão de antecipar seu depoimento à CAE. "Ele foi convincente, sincero e transparente", afirmou Calheiros, que acrescentou que não seria positivo para o País o agravamento das disputas envolvendo a economia.
Apesar disso, o presidente da Casa indicou que defende a ida de Palocci à CPI. "É melhor pecar pelo excesso que pela omissão", disse.
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que parte da oposição está interessada em antecipar o debate eleitoral de 2006 nos ataques ao ministro da Fazenda. "Tem parte da oposição que não está mobilizada para o convencimento, mas para o debate eleitoral", afirmou. "Os setores mais responsáveis da oposição seguramente ao ouvirem a argumentação do ministro saíram convencidos com as respostas e principalmente com o espírito público, aberto e responsável", acrescentou.
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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Apesar de negar as acusações de corrupção em Ribeirão Preto, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve ser alvo de requerimentos de senadores que integram a CPI dos Bingos.
Senadores do PFL e PSDB dizem que Palocci foi convincente ao tratar da política econômica, mas deixou a desejar ao se defender das denúncias de desvios de recursos em Ribeirão Preto.
'Ele não explicou nada sobre as denúncias. Disse apenas que nada daquilo existe', afirmou o senador César Borges (PFL-BA). O presidente CPI dos Bingos, Efraim Moraes (PFL-PB), repetiu a tese e disse que a convocação de Palocci deve ser votada na próxima semana.
Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que o ministro se colocou à disposição das comissões parlamentares de inquérito e por isso poderá ser convocado. Durante seu depoimento, Palocci disse que estaria à disposição de todas as instâncias do Senado para se explicar.
A voz destoante foi do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Ele afirmou que não convocaria Palocci hoje para prestar depoimento à CPI e não ser de interesse da oposição a saída do ministro. "O medo é que o Lula coloque alguém pior no lugar", declarou ACM.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), elogiou a postura de Palocci e a decisão de antecipar seu depoimento à CAE. "Ele foi convincente, sincero e transparente", afirmou Calheiros, que acrescentou que não seria positivo para o País o agravamento das disputas envolvendo a economia.
Apesar disso, o presidente da Casa indicou que defende a ida de Palocci à CPI. "É melhor pecar pelo excesso que pela omissão", disse.
O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), disse que parte da oposição está interessada em antecipar o debate eleitoral de 2006 nos ataques ao ministro da Fazenda. "Tem parte da oposição que não está mobilizada para o convencimento, mas para o debate eleitoral", afirmou. "Os setores mais responsáveis da oposição seguramente ao ouvirem a argumentação do ministro saíram convencidos com as respostas e principalmente com o espírito público, aberto e responsável", acrescentou.
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