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18/05/2006 - 02h40

Pesquisa foi baseada em método americano

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da Folha de S.Paulo, no Rio

A pesquisa do IBGE sobre Segurança Alimentar foi feita em 181 mil domicílios, com a Escala Brasileira e Insegurança Alimentar (EBIA), adaptada para a realidade nacional a partir de uma escala norte-americana, usada em pesquisas nos Estados Unidos.

O levantamento foi feito por meio de 18 questões, que tentaram medir a quantidade e qualidade da alimentação. O objetivo, explica o trabalho, foi detectar e dimensionar no país os problemas de insegurança alimentar e de sua manifestação mais severa --a fome.

Para isso, as perguntas eram feitas em ordem crescente de gravidade do grau de insegurança alimentar, começando com a preocupação que os alimentos acabassem antes de a família poder comprar mais comida até se algum morador com menos de 18 anos ficou algum dia inteiro sem comer.

As primeiras quatro indagações serviam para a triagem. Só foram considerados em segurança alimentar domicílios onde não houve sim a nenhuma das primeiras quatro perguntas.

Todas as questões estão relacionadas a recursos financeiros. A falta de alimentação adequada por opção não foi objeto das perguntas. De acordo com as respostas, foi atribuída uma pontuação, que varia de 0 a 9 pontos (cada resposta afirmativa é um ponto) para domicílios sem menores de 18 anos e de 0 a 15 pontos para lares com ao menos um morador com menos de 18 anos --já que as últimas questões se referiam apenas a esse contingente.

Nos dois casos, só se encaixava na definição de segurança alimentar quem não marcou nenhum ponto. Insegurança grave variava de 7 a 9 pontos para domicílios sem crianças e adolescentes e de 11 a 15 para lares com menores de 18 anos.

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