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18/05/2006
-
02h46
da Folha de S.Paulo, no Rio
A pesquisa do IBGE sobre Segurança Alimentar trouxe novidade em relação ao senso comum e a levantamentos anteriores sobre o Brasil do século 21 no que diz respeito às relações entre as áreas urbanas e rurais nas diferentes regiões do país.
Embora nacionalmente a segurança alimentar continue maior nas cidades do que no campo e a fome ainda apareça com mais freqüência nas áreas rurais (11,1% contra 6,9% na área urbana), as cidades das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste têm índices maiores de insegurança alimentar que seu interior. Isso representa mudança ao padrão normalmente constatado em pesquisas sociais.
No Sul, onde essa diferença é mais evidente, a fome fez parte da vida de 3,9% das pessoas em ambiente urbano e de 2,6% no campo; no Centro-Oeste, a diferença é de um ponto percentual - de 5,2% para 4,2%; no Sudeste, 4,1% da população morava em domicílios que enfrentavam o problema na cidade, enquanto 3,8% das pessoas estavam na mesma situação em zonas rurais.
De acordo com os técnicos do IBGE, o fato se dá por conta da boa estrutura agrícola nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e à pobreza concentrada em locais sem serviços adequados nas áreas urbanas.
No Nordeste, onde o campo tem problemas estruturais severos, a insegurança alimentar grave é maior nas áreas rurais. Afeta 17,1% das população nesses locais e 13,2% nas cidades.
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Áreas urbanas de Sudeste e Sul têm mais insegurança alimentar que áreas rurais
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A pesquisa do IBGE sobre Segurança Alimentar trouxe novidade em relação ao senso comum e a levantamentos anteriores sobre o Brasil do século 21 no que diz respeito às relações entre as áreas urbanas e rurais nas diferentes regiões do país.
Embora nacionalmente a segurança alimentar continue maior nas cidades do que no campo e a fome ainda apareça com mais freqüência nas áreas rurais (11,1% contra 6,9% na área urbana), as cidades das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste têm índices maiores de insegurança alimentar que seu interior. Isso representa mudança ao padrão normalmente constatado em pesquisas sociais.
No Sul, onde essa diferença é mais evidente, a fome fez parte da vida de 3,9% das pessoas em ambiente urbano e de 2,6% no campo; no Centro-Oeste, a diferença é de um ponto percentual - de 5,2% para 4,2%; no Sudeste, 4,1% da população morava em domicílios que enfrentavam o problema na cidade, enquanto 3,8% das pessoas estavam na mesma situação em zonas rurais.
De acordo com os técnicos do IBGE, o fato se dá por conta da boa estrutura agrícola nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e à pobreza concentrada em locais sem serviços adequados nas áreas urbanas.
No Nordeste, onde o campo tem problemas estruturais severos, a insegurança alimentar grave é maior nas áreas rurais. Afeta 17,1% das população nesses locais e 13,2% nas cidades.
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