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21/10/2006
-
19h01
RAIMUNDO DE OLIVEIRA
da Folha Online
O Ato Nordestino promovido pelo PT na tarde deste sábado em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, teve uma participação inusitada: a do prefeito de Araçariguama (50 quilômetros a oeste da capital), Carlos Aimar. Ele, que exerce o segundo mandato como prefeito, é filiado ao PFL, partido que fez aliança nacional com o PSDB de Geraldo Alckmin.
Aimar afirmou que passou a apoiar o PT e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva porque "foi melhor tratado pelos petistas do que pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso". Ele também disse que não recebeu o mesmo tratamento de Alckmin quando este foi governador de São Paulo.
"Fiz uma comparação do governo FHC e do picolé de chuchu [Alckmin] --dos quais nunca consegui nada para a minha cidade-- com o governo de Lula, que apoiou a instalação de uma empresa de grande porte na minha cidade", disse o prefeito pefelista.
Ele disse que recebeu ajuda do governo petista mesmo sendo de outro partido. "Eu sou prefeitinho de uma cidade que só tem 10.000 eleitores. São 20 mil habitantes apenas. E quando fui pedir ajuda ao governo federal ninguém me perguntou qual era o meu partido. O presidente Lula e o ministro Jaques Wagner [governador eleito na Bahia e ex-ministro do Trabalho e Emprego e das Relações Institucionais] me ajudaram a levar desenvolvimento para Araçariguama."
Segundo ele, 84% da população da cidade é nordestina e a instalação da empresa que ele diz que o governo Lula o ajudou a instalar na cidade gerou 4.300 empregos. Aimar afirmou também que atualmente a taxa de desemprego na cidade é de 3%.
O prefeito pefelista disse que não teme represálias da cúpula do PFL por fazer campanha para Lula. Ele afirma que pretende continuar a colaborar com a reeleição do petista. "Se quiserem me expulsar [do PFL], podem me expulsar. Mas eu vou continuar a fazer campanha para o Lula e para o PT", completou.
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Prefeito pefelista faz campanha para Lula em Ato Nordestino
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da Folha Online
O Ato Nordestino promovido pelo PT na tarde deste sábado em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, teve uma participação inusitada: a do prefeito de Araçariguama (50 quilômetros a oeste da capital), Carlos Aimar. Ele, que exerce o segundo mandato como prefeito, é filiado ao PFL, partido que fez aliança nacional com o PSDB de Geraldo Alckmin.
Aimar afirmou que passou a apoiar o PT e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva porque "foi melhor tratado pelos petistas do que pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso". Ele também disse que não recebeu o mesmo tratamento de Alckmin quando este foi governador de São Paulo.
"Fiz uma comparação do governo FHC e do picolé de chuchu [Alckmin] --dos quais nunca consegui nada para a minha cidade-- com o governo de Lula, que apoiou a instalação de uma empresa de grande porte na minha cidade", disse o prefeito pefelista.
Ele disse que recebeu ajuda do governo petista mesmo sendo de outro partido. "Eu sou prefeitinho de uma cidade que só tem 10.000 eleitores. São 20 mil habitantes apenas. E quando fui pedir ajuda ao governo federal ninguém me perguntou qual era o meu partido. O presidente Lula e o ministro Jaques Wagner [governador eleito na Bahia e ex-ministro do Trabalho e Emprego e das Relações Institucionais] me ajudaram a levar desenvolvimento para Araçariguama."
Segundo ele, 84% da população da cidade é nordestina e a instalação da empresa que ele diz que o governo Lula o ajudou a instalar na cidade gerou 4.300 empregos. Aimar afirmou também que atualmente a taxa de desemprego na cidade é de 3%.
O prefeito pefelista disse que não teme represálias da cúpula do PFL por fazer campanha para Lula. Ele afirma que pretende continuar a colaborar com a reeleição do petista. "Se quiserem me expulsar [do PFL], podem me expulsar. Mas eu vou continuar a fazer campanha para o Lula e para o PT", completou.
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