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18/12/2006
-
17h22
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A pressão popular contra o reajuste salarial de 91% para deputados e senadores não foi suficiente para fazer os parlamentares voltarem atrás na decisão de aumentar seus salários para R$ 24.500.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse nesta segunda-feira que o aumento foi uma decisão tomada em conjunto por líderes e pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, portanto, será mantida. "Não se trata da defesa da manutenção do teto, mas de se manter a decisão dos líderes e das Mesas."
O parlamentar considerou "legítima" as manifestações que se espalharam pelo país contra o reajuste. "Todas as manifestações em um país democrático, desde que mantidas pela legalidade, são legítimas."
Apesar de manter o aumento, Aldo reconheceu que o valor dos novos salários dos deputados e senadores é muito maior do que o da maioria dos salários recebidos pelos brasileiros.
"Num país onde há tantas desigualdades, não há o que se comparar o que recebe um deputado, um procurador, com salário mínimo, o que seria uma disparidade."
O presidente da Câmara afirmou estar consciente de que será julgado pelos brasileiros por ser um dos que concordaram com o reajuste, mas negou que a decisão sobre o aumento tenha sido tomada no "apagar das luzes" da atual legislatura.
"O país pode fazer este julgamento. Mas há a tradição de rever subsídios no final de cada legislatura."
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Leia o que já foi publicado sobre reajuste salarial
Apesar da pressão, Aldo diz que decisão sobre salários será mantida
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A pressão popular contra o reajuste salarial de 91% para deputados e senadores não foi suficiente para fazer os parlamentares voltarem atrás na decisão de aumentar seus salários para R$ 24.500.
O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse nesta segunda-feira que o aumento foi uma decisão tomada em conjunto por líderes e pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, portanto, será mantida. "Não se trata da defesa da manutenção do teto, mas de se manter a decisão dos líderes e das Mesas."
O parlamentar considerou "legítima" as manifestações que se espalharam pelo país contra o reajuste. "Todas as manifestações em um país democrático, desde que mantidas pela legalidade, são legítimas."
Apesar de manter o aumento, Aldo reconheceu que o valor dos novos salários dos deputados e senadores é muito maior do que o da maioria dos salários recebidos pelos brasileiros.
"Num país onde há tantas desigualdades, não há o que se comparar o que recebe um deputado, um procurador, com salário mínimo, o que seria uma disparidade."
O presidente da Câmara afirmou estar consciente de que será julgado pelos brasileiros por ser um dos que concordaram com o reajuste, mas negou que a decisão sobre o aumento tenha sido tomada no "apagar das luzes" da atual legislatura.
"O país pode fazer este julgamento. Mas há a tradição de rever subsídios no final de cada legislatura."
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