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18/01/2007
-
07h39
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
Em uma investigação sobre crime eleitoral forjado para prejudicar um deputado estadual petista, a Polícia Federal apreendeu ontem documentos e computadores na Secretaria Municipal de Obras de Campo Grande (MS).
As apreensões ocorreram na secretaria porque um dos investigados, Edmilson Rosa, trabalha no órgão.
Ele foi preso porque em sua casa, outro alvo de buscas, os policiais encontraram uma pistola com "características originais alteradas". O crime, com pena de três a seis anos de prisão, é inafiançável.
A PF informou que o caso está em segredo de Justiça e não deu mais informações.
Ocorreram apreensões também em uma gráfica e em três casas, incluindo a de Rosa. Nas outras duas residências, a PF encontrou munição de arma, mas os donos pagaram fiança.
A "armação" contra o deputado estadual Semy Ferraz (PT) ocorreu em 29 de setembro passado. Dentro do carro de um funcionário de campanha, estacionado em frente ao comitê político, foram encontradas 27 notas de R$ 20 grampeadas a santinhos do deputado, candidato derrotado à reeleição. O dinheiro, no total de R$ 540, indicaria compra de voto.
Segundo a PF, que batizou a operação feita ontem com o nome de Vintém, a cena foi forjada.
Na época, o deputado atribuiu a responsabilidade pela armação a pessoas ligadas ao governador André Puccinelli (PMDB), então candidato. Puccinelli negou envolvimento.
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), é sucessor de Puccinelli no cargo.
A prefeitura informou que o procurador-geral do município, Ernesto Borges Neto, só terá acesso ao inquérito hoje para saber o que está sendo investigado. A reportagem não localizou o advogado de Rosa.
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Leia o que já foi publicado sobre crime eleitoral
PF investiga suposto episódio de crime eleitoral forjado em MS
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da Agência Folha, em Campo Grande
Em uma investigação sobre crime eleitoral forjado para prejudicar um deputado estadual petista, a Polícia Federal apreendeu ontem documentos e computadores na Secretaria Municipal de Obras de Campo Grande (MS).
As apreensões ocorreram na secretaria porque um dos investigados, Edmilson Rosa, trabalha no órgão.
Ele foi preso porque em sua casa, outro alvo de buscas, os policiais encontraram uma pistola com "características originais alteradas". O crime, com pena de três a seis anos de prisão, é inafiançável.
A PF informou que o caso está em segredo de Justiça e não deu mais informações.
Ocorreram apreensões também em uma gráfica e em três casas, incluindo a de Rosa. Nas outras duas residências, a PF encontrou munição de arma, mas os donos pagaram fiança.
A "armação" contra o deputado estadual Semy Ferraz (PT) ocorreu em 29 de setembro passado. Dentro do carro de um funcionário de campanha, estacionado em frente ao comitê político, foram encontradas 27 notas de R$ 20 grampeadas a santinhos do deputado, candidato derrotado à reeleição. O dinheiro, no total de R$ 540, indicaria compra de voto.
Segundo a PF, que batizou a operação feita ontem com o nome de Vintém, a cena foi forjada.
Na época, o deputado atribuiu a responsabilidade pela armação a pessoas ligadas ao governador André Puccinelli (PMDB), então candidato. Puccinelli negou envolvimento.
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), é sucessor de Puccinelli no cargo.
A prefeitura informou que o procurador-geral do município, Ernesto Borges Neto, só terá acesso ao inquérito hoje para saber o que está sendo investigado. A reportagem não localizou o advogado de Rosa.
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