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23/01/2007
-
17h25
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Enquanto os candidatos Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) buscam votos para suas candidaturas à presidência da Câmara, o petista Arlindo Chinaglia (SP) trabalha para não perder os apoios já conquistados. Chinaglia almoçou hoje com o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), na casa do peemedebista, em Brasília.
Segundo interlocutores, o petista estaria preocupado com o efeito na bancada do PMDB das declarações do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que o governo não irá avalizar as negociações dos candidatos com os partidos.
Na campanha do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, a avaliação é que a declaração caiu como uma bomba no PMDB. Os partidos que apóiam Aldo calculam que depois disso ele terá, no mínimo, 35 dos 90 votos do partido. No encontro, os dois políticos avaliaram que a eleição tem que ser liquidada no primeiro turno. Na contagem dos votos, há chances para isso.
No PMDB, os dois principais apoiadores de Chinaglia são os deputados Geddel Vieira Lima (BA) e Fernando Diniz (MG). Os dois apostam que se conseguirem eleger Chinaglia terão espaço garantido na equipe ministerial do presidente Lula.
Amanhã, Chinaglia deve almoçar com a bancada parlamentar de Minas Gerais. A avaliação é que ele terá o apoio de 20 a 30 deputados mineiros de todos os partidos.
Não foram convidados para o almoço somente os deputados Juvenil Alves (PT) e Jô Moraes (PC do B) --Juvenil foi preso numa operação da Polícia Federal contra lavagem de dinheiro e Jô é do mesmo partido de Aldo, adversário do petista na disputa pelo comando da Casa.
A agenda de Chinaglia vai cruzar com a de Fruet, que se reúne amanhã com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB).
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da Folha Online, em Brasília
Enquanto os candidatos Aldo Rebelo (PC do B-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) buscam votos para suas candidaturas à presidência da Câmara, o petista Arlindo Chinaglia (SP) trabalha para não perder os apoios já conquistados. Chinaglia almoçou hoje com o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), na casa do peemedebista, em Brasília.
Segundo interlocutores, o petista estaria preocupado com o efeito na bancada do PMDB das declarações do ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que o governo não irá avalizar as negociações dos candidatos com os partidos.
Na campanha do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), que tenta a reeleição, a avaliação é que a declaração caiu como uma bomba no PMDB. Os partidos que apóiam Aldo calculam que depois disso ele terá, no mínimo, 35 dos 90 votos do partido. No encontro, os dois políticos avaliaram que a eleição tem que ser liquidada no primeiro turno. Na contagem dos votos, há chances para isso.
No PMDB, os dois principais apoiadores de Chinaglia são os deputados Geddel Vieira Lima (BA) e Fernando Diniz (MG). Os dois apostam que se conseguirem eleger Chinaglia terão espaço garantido na equipe ministerial do presidente Lula.
Amanhã, Chinaglia deve almoçar com a bancada parlamentar de Minas Gerais. A avaliação é que ele terá o apoio de 20 a 30 deputados mineiros de todos os partidos.
Não foram convidados para o almoço somente os deputados Juvenil Alves (PT) e Jô Moraes (PC do B) --Juvenil foi preso numa operação da Polícia Federal contra lavagem de dinheiro e Jô é do mesmo partido de Aldo, adversário do petista na disputa pelo comando da Casa.
A agenda de Chinaglia vai cruzar com a de Fruet, que se reúne amanhã com o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB).
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