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26/01/2007
-
16h21
da Folha Online
A Polícia Federal deve encaminhar ainda nesta sexta-feira um pedido para a Justiça Federal de prorrogação do inquérito que investiga a suposta ligação do empresário Abel Pereira com a máfia das ambulâncias para a Justiça Federal. Se o pedido for aceito, será a terceira prorrogação do prazo de investigação desse inquérito.
Abel foi apontado por Luiz Antonio Vedoin --chefe da máfia dos sanguessugas-- como elo da quadrilha dentro do Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri (PSDB), atual prefeito de Piracicaba (SP).
Em depoimento à Justiça Federal, Vedoin afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Em troca, o empresário receberia 6,5% por verba liberada. Ele nega. Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no ministério.
O novo prazo, segundo a PF, será utilizado na tomada de novos depoimentos e cruzamento de informações. Na quarta-feira, a PF tomou o depoimento Valdizete Nogueira (PPS), ex-prefeito de Jaciara (MT), em Cuiabá.
Hospital
Segundo a PF, Nogueira afirmou no depoimento que recebeu R$ 7.000 do empresário Luiz Antônio Vedoin --apontado como chefe da máfia sanguessuga (esquema especializado na compra superfaturada de ambulâncias por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento da União).
A PF informou que o ex-prefeito de Jaciara foi indiciado pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva.
A PF informou que Nogueira confirmou ser amigo de Abel e que admitiu ter se encontrado com Barjas Negri. Ele negou que os dois tenham discutido a liberação de recursos para a compra de ambulâncias no encontro. À PF, ele afirmou que discutiu com Barjas Negri a construção de um hospital em Jaciara.
Essa versão também havia sido dada por Abel, que afirmou para a PF que acompanhou em 2002 Nogueira a uma reunião com Barjas Negri para tratar da liberação de verbas para um hospital em Jaciara. Abel diz que passou a ter maior contato com Negri somente em 2004.
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PF pede para prorrogar inquérito que investiga Abel Pereira
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A Polícia Federal deve encaminhar ainda nesta sexta-feira um pedido para a Justiça Federal de prorrogação do inquérito que investiga a suposta ligação do empresário Abel Pereira com a máfia das ambulâncias para a Justiça Federal. Se o pedido for aceito, será a terceira prorrogação do prazo de investigação desse inquérito.
Abel foi apontado por Luiz Antonio Vedoin --chefe da máfia dos sanguessugas-- como elo da quadrilha dentro do Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri (PSDB), atual prefeito de Piracicaba (SP).
Em depoimento à Justiça Federal, Vedoin afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Em troca, o empresário receberia 6,5% por verba liberada. Ele nega. Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no ministério.
O novo prazo, segundo a PF, será utilizado na tomada de novos depoimentos e cruzamento de informações. Na quarta-feira, a PF tomou o depoimento Valdizete Nogueira (PPS), ex-prefeito de Jaciara (MT), em Cuiabá.
Hospital
Segundo a PF, Nogueira afirmou no depoimento que recebeu R$ 7.000 do empresário Luiz Antônio Vedoin --apontado como chefe da máfia sanguessuga (esquema especializado na compra superfaturada de ambulâncias por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento da União).
A PF informou que o ex-prefeito de Jaciara foi indiciado pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva.
A PF informou que Nogueira confirmou ser amigo de Abel e que admitiu ter se encontrado com Barjas Negri. Ele negou que os dois tenham discutido a liberação de recursos para a compra de ambulâncias no encontro. À PF, ele afirmou que discutiu com Barjas Negri a construção de um hospital em Jaciara.
Essa versão também havia sido dada por Abel, que afirmou para a PF que acompanhou em 2002 Nogueira a uma reunião com Barjas Negri para tratar da liberação de verbas para um hospital em Jaciara. Abel diz que passou a ter maior contato com Negri somente em 2004.
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