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07/02/2007
-
20h47
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
Além de greves e manifestações lideradas por sindicatos de servidores estaduais, agora o governo de Alagoas enfrenta bloqueios de rodovias organizados por sem-terra. Hoje, cerca de 5.000 trabalhadores rurais participaram de protestos em todo o Estado.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 2.500 integrantes do MLST, MST, MTL e CPT interditaram cinco pontos de rodovias no interior de Alagoas e um na região metropolitana de Maceió. Uma passeata com cerca de 2.500 pessoas também foi realizada no centro da capital alagoana.
Segundo as lideranças dos movimentos, o principal motivo dos protestos é o apoio à greve dos professores estaduais, que paralisaram as atividades para exigir o pagamento integral do reajuste salarial dado em 2006 e que foi suspenso pelo governo sob a alegação de falta de recursos.
"A educação é fundamental. Nós temos filhos que estudam na zona rural e estão sofrendo com a paralisação. Damos total apoio à luta dos professores", disse Marco Antonio da Silva, o Marrom, coordenador nacional do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra).
Os manifestantes também pediam mais recursos para a reforma agrária e a infra-estrutura dos acampamentos.
Bloqueios
Os bloqueios começaram às 7h e terminaram por volta das 13h. Os sem-terra fecharam com pneus e pedaços de madeira a BR-101, em Joaquim Gomes, a BR-104, em Murici, a AL-220, em Maragogi, Batalha e Olho D'Água do Casado, e a AL-101, em Paripueira (região metropolitana de Maceió).
Segundo o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), houve panelaço durante passeata pelo centro de Maceió. A caminhada começou na Secretaria da Educação e terminou em uma praça próxima ao palácio República dos Palmares, sede do governo em Maceió, onde estão acampados cerca de 2.000 agricultores.
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), e o secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, receberam hoje representantes de movimentos sem-terra, que entregaram uma pauta de reivindicações. O governo disse que irá analisá-la e uma nova reunião deve ocorrer amanhã.
Ontem, sem-terra invadiram a Secretaria do Planejamento de Alagoas e outros dois prédios públicos. Os prédios foram desocupados hoje.
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Sem-terra protestam em Alagoas contra governo do Estado
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da Agência Folha
Além de greves e manifestações lideradas por sindicatos de servidores estaduais, agora o governo de Alagoas enfrenta bloqueios de rodovias organizados por sem-terra. Hoje, cerca de 5.000 trabalhadores rurais participaram de protestos em todo o Estado.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 2.500 integrantes do MLST, MST, MTL e CPT interditaram cinco pontos de rodovias no interior de Alagoas e um na região metropolitana de Maceió. Uma passeata com cerca de 2.500 pessoas também foi realizada no centro da capital alagoana.
Segundo as lideranças dos movimentos, o principal motivo dos protestos é o apoio à greve dos professores estaduais, que paralisaram as atividades para exigir o pagamento integral do reajuste salarial dado em 2006 e que foi suspenso pelo governo sob a alegação de falta de recursos.
"A educação é fundamental. Nós temos filhos que estudam na zona rural e estão sofrendo com a paralisação. Damos total apoio à luta dos professores", disse Marco Antonio da Silva, o Marrom, coordenador nacional do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra).
Os manifestantes também pediam mais recursos para a reforma agrária e a infra-estrutura dos acampamentos.
Bloqueios
Os bloqueios começaram às 7h e terminaram por volta das 13h. Os sem-terra fecharam com pneus e pedaços de madeira a BR-101, em Joaquim Gomes, a BR-104, em Murici, a AL-220, em Maragogi, Batalha e Olho D'Água do Casado, e a AL-101, em Paripueira (região metropolitana de Maceió).
Segundo o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), houve panelaço durante passeata pelo centro de Maceió. A caminhada começou na Secretaria da Educação e terminou em uma praça próxima ao palácio República dos Palmares, sede do governo em Maceió, onde estão acampados cerca de 2.000 agricultores.
O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), e o secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, receberam hoje representantes de movimentos sem-terra, que entregaram uma pauta de reivindicações. O governo disse que irá analisá-la e uma nova reunião deve ocorrer amanhã.
Ontem, sem-terra invadiram a Secretaria do Planejamento de Alagoas e outros dois prédios públicos. Os prédios foram desocupados hoje.
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