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27/02/2007 - 12h31

Dirigentes do PT defendem que Bruno Maranhão explique invasão à Câmara

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A Executiva Nacional do PT pode decidir nesta terça-feira o destino de Bruno Maranhão. O ex-dirigente do partido foi acusado de coordenar a invasão ao prédio da Câmara dos Deputados, em junho do ano passado, na ação promovida pelo MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra).

No protesto, servidores da Câmara foram agredidos pelo grupo e vários objetos destruídos. Bruno pode ser expulso do partido.

O deputado Fernando Ferro (PT-PE), membro da Executiva Nacional, disse à Folha Online que o depoimento foi adiado das 8h30 para as 14h30 de hoje. Ele defende que o ex-dirigente sofra uma punição branda, a exemplo do que ocorreu com petistas envolvidos em irregularidades como o escândalo do mensalão.

"Em função dos erros cometidos no PT de triste lembrança, os males que ele praticou merecem avaliação com o mesmo rigor", ironizou. "Ele deverá ter algum tipo de punição, mas não a expulsão."

A segunda vice-presidente do PT, deputada Maria do Rosário (RS), confirmou que o depoimento foi adiado, mas não informou se Bruno será ouvido ainda hoje. "Com certeza, ele será ouvido até o final desta semana", disse.

O adiamento, segunda ela, foi provocado por problemas de agenda da Executiva Nacional. "Acho que é justo que ele seja ouvido pela Executiva, órgão que ele integrava. Ele não pode receber uma punição sem ter a oportunidade de se pronunciar sobre os fatos. No PT não existe julgamento sumário", afirmou.

Na avaliação da deputada, a invasão ao prédio da Câmara trouxe prejuízos à imagem do PT e isso deve ser levado em conta na hora do julgamento. "Considero muito grave o que ocorreu, não concordo. Nos expôs como partido, assim como os outros que fizeram mal ao PT, mas vou adiantar meu julgamento antes de ouvi-lo", disse.

Na época, Maranhão negou que tenha organizado a invasão à Câmara. Ele afirmou que perdeu o controle dos integrantes do MLST quando eles foram impedidos de entrar na Casa. Pela invasão, cerca de 400 pessoas chegaram a ser presas e aguardam o julgamento em liberdade.

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