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06/03/2007
-
19h07
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Longe dos holofotes desde a disputa presidencial, a presidente nacional do PSOL, a ex-senador Heloísa Helena (AL) retorna à cena política nacional nesta quarta-feira. Heloísa promete fazer barulho em protesto à visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil. O presidente norte americano desembarca na capital paulista nesta quinta-feira (8), onde se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia seguinte.
Acompanhada de parlamentares e militantes do PSOL, a ex-senadora irá queimar um boneco de Bush, além de distribuir um anti-cartão de visitas. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que o objetivo é demonstrar que não é todo mundo que aprova a visita de Bush ao Brasil como quer fazer parecer o governo brasileiro.
"Queremos manifestar que pelo menos uma parte da sociedade o considera persona non grata. Ele é um dos principais responsáveis pelos problemas climáticos do planeta, considera a América Latina um quintal dos Estados Unidos e lançou ao mundo o conceito perigoso de guerra preventiva ao invadir o Iraque", afirmou.
Apesar de o encontro entre Bush e Lula ser em São Paulo, o palco de protesto da senadora será Brasília, mais precisamente na rampa do Congresso Nacional. Conforme nota divulgada pelo PSOL, o partido considera Bush "Persona non grata" e quer deixar isso claro no protesto que fará amanhã, às 12 horas. O ato se estenderá para o plenário da Câmara. Às 16 horas, quando se inicia a sessão de votação no plenário, o PSOL e outros partidos, como o PC do B, farão um ato contra Bush. A bancada feminina promete abrir faixas no plenário em protesto ao presidente dos EUA.
Em outra frente, o partido tenta aprovar na comissão de Relações Exteriores da Câmara uma moção considerando Bush "persona non grata". A proposta é de autoria da deputada Luciana Genro (PSOL-RS) e será analisada amanhã pela comissão. "O Lula pode até receber o Bush, mas não deveria apresentá-lo como um aliado do povo brasileiro. O interesse dele em vir ao Brasil é fazer um contraponto à influência de Hugo Chavez [presidente da Venezuela] na América Latina", afirmou.
A deputada admite que dificilmente a moção será aprovada, mas observou que o importante é marcar posição.
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Longe dos holofotes desde a disputa presidencial, a presidente nacional do PSOL, a ex-senador Heloísa Helena (AL) retorna à cena política nacional nesta quarta-feira. Heloísa promete fazer barulho em protesto à visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil. O presidente norte americano desembarca na capital paulista nesta quinta-feira (8), onde se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia seguinte.
Acompanhada de parlamentares e militantes do PSOL, a ex-senadora irá queimar um boneco de Bush, além de distribuir um anti-cartão de visitas. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que o objetivo é demonstrar que não é todo mundo que aprova a visita de Bush ao Brasil como quer fazer parecer o governo brasileiro.
"Queremos manifestar que pelo menos uma parte da sociedade o considera persona non grata. Ele é um dos principais responsáveis pelos problemas climáticos do planeta, considera a América Latina um quintal dos Estados Unidos e lançou ao mundo o conceito perigoso de guerra preventiva ao invadir o Iraque", afirmou.
Apesar de o encontro entre Bush e Lula ser em São Paulo, o palco de protesto da senadora será Brasília, mais precisamente na rampa do Congresso Nacional. Conforme nota divulgada pelo PSOL, o partido considera Bush "Persona non grata" e quer deixar isso claro no protesto que fará amanhã, às 12 horas. O ato se estenderá para o plenário da Câmara. Às 16 horas, quando se inicia a sessão de votação no plenário, o PSOL e outros partidos, como o PC do B, farão um ato contra Bush. A bancada feminina promete abrir faixas no plenário em protesto ao presidente dos EUA.
Em outra frente, o partido tenta aprovar na comissão de Relações Exteriores da Câmara uma moção considerando Bush "persona non grata". A proposta é de autoria da deputada Luciana Genro (PSOL-RS) e será analisada amanhã pela comissão. "O Lula pode até receber o Bush, mas não deveria apresentá-lo como um aliado do povo brasileiro. O interesse dele em vir ao Brasil é fazer um contraponto à influência de Hugo Chavez [presidente da Venezuela] na América Latina", afirmou.
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