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12/03/2007
-
18h18
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Lideranças do PT jogaram hoje uma ducha de água fria nas pretensões do PMDB de lançar candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, com o apoio dos partidos que integram a coalizão. A defesa da candidatura própria marcou a convenção nacional do PMDB ontem, em Brasília.
Os peemedebistas sustentam que têm o maior partido da coalizão de forças que apóia o governo Lula, o que lhes garante o direito de indicar o candidato da aliança em 2010.
O argumento ganhou um aliado de peso neste final de semana. O ex-ministro José Dirceu disse que "se a coalizão não pode ter um candidato que não é do PT, não é coalizão". E sugeriu que o sucessor de Lula pode ser do PMDB, assim como de qualquer outro partido da base.
Membro da Executiva Nacional do partido, o deputado Fernando Ferro (PE) reagiu ao comentário do colega de partido. "O José Dirceu fala por ele, não pelo PT. Para isso, ele teria que voltar a ser presidente do partido."
Ferro considerou que o PMDB "faz discurso para a platéia" quando diz que terá candidato em 2010. "O PMDB sempre diz que vai ter candidato, mas depois desiste. O PT não vai abrir mão de indicar um nome na disputa pela sucessão do presidente Lula", disse.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), condenou a antecipação do debate, mas reconheceu que não será fácil os partidos que hoje apóiam Lula apostarem num único candidato.
"Toda eleição envolve disputa de poder entre os partidos. O PMDB tem o direito e a legitimidade de ter um candidato à presidência da República, todos os partidos sempre pensam em ter candidato próprio. Com o PT não é diferente", disse.
No PSB, também houve reação. O partido vai tentar impor o nome de Ciro Gomes como candidato em 2010. Assim como o PMDB, o PSB quer apresentá-lo como o herdeiro da aliança que hoje sustenta o governo Lula. Além de PSB, PT e PMDB, a coalizão é composta ainda por PDT, PR, PTB, PC do B, PV e outras siglas menores.
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Lideranças do PT jogaram hoje uma ducha de água fria nas pretensões do PMDB de lançar candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, com o apoio dos partidos que integram a coalizão. A defesa da candidatura própria marcou a convenção nacional do PMDB ontem, em Brasília.
Os peemedebistas sustentam que têm o maior partido da coalizão de forças que apóia o governo Lula, o que lhes garante o direito de indicar o candidato da aliança em 2010.
O argumento ganhou um aliado de peso neste final de semana. O ex-ministro José Dirceu disse que "se a coalizão não pode ter um candidato que não é do PT, não é coalizão". E sugeriu que o sucessor de Lula pode ser do PMDB, assim como de qualquer outro partido da base.
Membro da Executiva Nacional do partido, o deputado Fernando Ferro (PE) reagiu ao comentário do colega de partido. "O José Dirceu fala por ele, não pelo PT. Para isso, ele teria que voltar a ser presidente do partido."
Ferro considerou que o PMDB "faz discurso para a platéia" quando diz que terá candidato em 2010. "O PMDB sempre diz que vai ter candidato, mas depois desiste. O PT não vai abrir mão de indicar um nome na disputa pela sucessão do presidente Lula", disse.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), condenou a antecipação do debate, mas reconheceu que não será fácil os partidos que hoje apóiam Lula apostarem num único candidato.
"Toda eleição envolve disputa de poder entre os partidos. O PMDB tem o direito e a legitimidade de ter um candidato à presidência da República, todos os partidos sempre pensam em ter candidato próprio. Com o PT não é diferente", disse.
No PSB, também houve reação. O partido vai tentar impor o nome de Ciro Gomes como candidato em 2010. Assim como o PMDB, o PSB quer apresentá-lo como o herdeiro da aliança que hoje sustenta o governo Lula. Além de PSB, PT e PMDB, a coalizão é composta ainda por PDT, PR, PTB, PC do B, PV e outras siglas menores.
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