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12/03/2007 - 17h15

PT quer manter espaço no governo e deve insistir na indicação de Marta

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O PT espera definir nesta segunda-feira, durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o espaço da legenda na reforma ministerial. Com a decisão de Lula de ampliar o espaço de partidos que integram a coalizão política do governo, especialmente o PMDB, os petistas temem perder ministérios considerados prioritários para o partido.

Alan Marques/Folha Imagem
Lula inicia reforma ministerial pela AGU: Toffoli assume como ministro-chefe no lugar de Costa
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Lula recebe nesta tarde a comissão política do PT no Palácio do Planalto para iniciar uma nova rodada de conversas com partidos aliados em busca da esperada montagem de seu novo ministério. O encontro com o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), que deveria ocorrer nesta noite, foi adiado para quarta-feira. Depois de ser reeleito presidente do PMDB neste domingo, Temer seguiu para São Paulo.

A Executiva Nacional do PT se reuniu hoje por mais de quatro horas para definir a lista de nomes do partido que serão apresentados a Lula para ocuparem cargos no governo. O partido vai insistir na indicação da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy para o primeiro escalão do governo.

Marta é cotada para assumir o Ministério do Turismo em substituição a Walfrido dos Mares Guia (PTB), que deve migrar para a coordenação política do governo. O nome da ex-prefeita também é cotado para o Ministério das Cidades, mesmo com a promessa de Lula de manter a pasta sob comando do PP.

Apesar de Marta ter o apoio de grande parte da legenda, integrantes da Executiva insistem que a ex-prefeita não é o único nome de peso do partido para o ministério de Lula. "O destaque para ela é natural. Mas o PT apresenta não só o nome da Marta, mas um conjunto de nomes. O PT tem bons nomes à sucessão do presidente Lula e referenda todos os nomes que já participam do governo", disse a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

Ela considerou natural o PT reivindicar espaço no segundo mandato de Lula, mesmo ressaltando que o partido não vai interferir na decisão do presidente. "Todos os partidos estão conversando com o presidente. O PT quer saber qual é o seu lugar dentro dessa composição. Não vamos falar em nomes. Queremos um tamanho que seja adequado ao partido que deseja fazer ações programáticas no governo", disse.

O PT deve perder as pastas da Previdência e das Relações Institucionais, manter as outras 15 pastas --entre elas a Fazenda e a Casa Civil--, e ganhar Turismo, Justiça e Desenvolvimento Agrário. Para essa última pasta, o PT deve indicar o deputado Pedro Eugênio (PE), ligado ao Campo Majoritário e que conta com o apoio da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura). O deputado Walter Pinheiro (PT-BA) também é cotado para a pasta.

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