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13/03/2007
-
08h49
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) rebateu ontem críticas segundo as quais a demora do presidente Lula em definir o seu novo ministério paralisou o governo. Para Dilma, a dinâmica na nomeação de ministros em um segundo mandato consecutivo é diferente.
Dilma também disse que foi "prematura e estranha" a posição do PMDB de colocar desde já na pauta a sucessão presidencial de 2010 --o que foi dito pelo presidente nacional reeleito do partido, o deputado federal Michel Temer (SP).
Na questão da nomeação dos novos ministros, a ministra disse que não há paralisia estatal por conta disso. Segundo ela, o governo já lançou o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e pôs na pauta de elaborações medidas na área de educação e segurança. Para ela, são exemplos de plena atividade.
"Eu não concordo que o governo esteja parado, pelo contrário. Temos hoje a celeridade de uma experiência de quatro anos de governo. A composição hoje do ministério não é igual àquela que ocorre no primeiro ano de um governo, onde você está estruturando sua equipe", disse.
"Nós temos uma equipe, ela está funcionando. Nós temos projetos, eles estão em andamento. Nós temos perspectivas para o futuro, e elas estão sendo colocadas para a sociedade."
Dilma não comentou as pretensões do PMDB de ter mais ministérios. Disse apenas que a composição do governo tem que ser a mais qualificada possível. Mas não se esquivou de comentar a "estranha" posição do PMDB, o parceiro preferencial do segundo governo Lula, de reivindicar para si a cabeça na chapa da coalizão de governo que poderia se repetir em 2010.
"Acho que o PMDB é um partido que deve tomar suas posições nas suas convenções. Eu acredito que qualquer discussão sobre 2010 é prematura e, do ponto de vista do governo, estranha. Nós estamos iniciando o terceiro mês do segundo mandato de quatro anos. O nosso foco está concentrado em governar bem nos quatro anos", afirmou.
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Dilma diz que governo não está parado e que dinâmica ministerial é outra
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) rebateu ontem críticas segundo as quais a demora do presidente Lula em definir o seu novo ministério paralisou o governo. Para Dilma, a dinâmica na nomeação de ministros em um segundo mandato consecutivo é diferente.
Dilma também disse que foi "prematura e estranha" a posição do PMDB de colocar desde já na pauta a sucessão presidencial de 2010 --o que foi dito pelo presidente nacional reeleito do partido, o deputado federal Michel Temer (SP).
Na questão da nomeação dos novos ministros, a ministra disse que não há paralisia estatal por conta disso. Segundo ela, o governo já lançou o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e pôs na pauta de elaborações medidas na área de educação e segurança. Para ela, são exemplos de plena atividade.
"Eu não concordo que o governo esteja parado, pelo contrário. Temos hoje a celeridade de uma experiência de quatro anos de governo. A composição hoje do ministério não é igual àquela que ocorre no primeiro ano de um governo, onde você está estruturando sua equipe", disse.
"Nós temos uma equipe, ela está funcionando. Nós temos projetos, eles estão em andamento. Nós temos perspectivas para o futuro, e elas estão sendo colocadas para a sociedade."
Dilma não comentou as pretensões do PMDB de ter mais ministérios. Disse apenas que a composição do governo tem que ser a mais qualificada possível. Mas não se esquivou de comentar a "estranha" posição do PMDB, o parceiro preferencial do segundo governo Lula, de reivindicar para si a cabeça na chapa da coalizão de governo que poderia se repetir em 2010.
"Acho que o PMDB é um partido que deve tomar suas posições nas suas convenções. Eu acredito que qualquer discussão sobre 2010 é prematura e, do ponto de vista do governo, estranha. Nós estamos iniciando o terceiro mês do segundo mandato de quatro anos. O nosso foco está concentrado em governar bem nos quatro anos", afirmou.
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