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14/03/2007
-
08h56
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve bater hoje o martelo sobre o espaço que o PMDB terá no seu segundo mandato. O presidente se reúne às 11h com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), quando deve confirmar que o partido ficará com pelo menos quatro pastas: Comunicações, Minas e Energia, Saúde e Integração Nacional.
O partido vai insistir em mais um ministério, pois o PMDB não considera que a pasta da Saúde pertença à cota da bancada do partido na Câmara. Para o PMDB, a nomeação de José Temporão para a Saúde pertence à cota do Senado --já que ele foi indicado pelo pelo governador Sérgio Cabral (RJ). Por isso, os deputados peemedebistas reivindicam um quinto ministério de Lula --Agricultura ou Previdência.
Para a Agricultura, o nome mais cotado nesta terça-feira era o do deputado Odílio Balbinotti (PR), maior produtor individual de sementes de soja do Brasil. Outras opções do partido são Waldemir Moka (MS), mas há resistências ao seu nome uma vez que o deputado se manteve no grupo de oposição do PMDB ao governo federal no primeiro mandato de Lula.
O deputado Eunício Oliveira (CE) também é cotado para a vaga. O que pesa contra Eunício é o fato de o deputado ser mais alinhado à bancada do PMDB do Senado que à da Câmara. Se não conseguirem a pasta da Agricultura, outra opção dos peemedebistas é a Previdência.
O ministério entrou na lista de reivindicações depois que o Palácio do Planalto emitiu sinais de que não iria mais oferecer a pasta ao PDT. As divergências, no entanto, teriam sido contornadas e Lula teria voltado atrás na sua disposição de punir o partido por estar se comportando de forma independente no Congresso.
O PMDB também estuda apresentar para o Ministério da Previdência o nome do deputado Reinhold Stephanes (PR).
Se não conseguir um quinto ministério, a bancada do PMDB na Câmara pedirá a Lula o controle de cargos em estatais e bancos públicos. A lista de reivindicações inclui a diretoria de exploração da Petrobras, para atender a bancada de Minas Gerais; e a presidência de Furnas, para a bancada do Rio de Janeiro.
O partido quer ainda a presidência da Eletrobrás, uma diretoria da Eletronorte para a bancada do Centro-Oeste, a presidência da BR Distribuidora e uma diretoria do BNDES. Almeja também a direção de um dos bancos públicos e a Secretaria de Previdência Complementar, ligada ao Ministério da Previdência.
Crítica
O ministro Hélio Costa (Comunicações) disse ontem que o partido não deve brigar por mais espaço no governo. O ministro é um dos articuladores da bancada do PMDB do Senado no partido e deve permanecer no cargo na reforma ministerial.
"Essas exigências de quantos ministérios são, se quatro, cinco ou seis, essa coisas é que eu acho que o PMDB tem que ter muito cuidado para não cair naquela coisa de que o PMDB no passado estava sempre à procura de cargos, o que não é mais o caso do nosso partido", disse.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve bater hoje o martelo sobre o espaço que o PMDB terá no seu segundo mandato. O presidente se reúne às 11h com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), quando deve confirmar que o partido ficará com pelo menos quatro pastas: Comunicações, Minas e Energia, Saúde e Integração Nacional.
O partido vai insistir em mais um ministério, pois o PMDB não considera que a pasta da Saúde pertença à cota da bancada do partido na Câmara. Para o PMDB, a nomeação de José Temporão para a Saúde pertence à cota do Senado --já que ele foi indicado pelo pelo governador Sérgio Cabral (RJ). Por isso, os deputados peemedebistas reivindicam um quinto ministério de Lula --Agricultura ou Previdência.
Para a Agricultura, o nome mais cotado nesta terça-feira era o do deputado Odílio Balbinotti (PR), maior produtor individual de sementes de soja do Brasil. Outras opções do partido são Waldemir Moka (MS), mas há resistências ao seu nome uma vez que o deputado se manteve no grupo de oposição do PMDB ao governo federal no primeiro mandato de Lula.
O deputado Eunício Oliveira (CE) também é cotado para a vaga. O que pesa contra Eunício é o fato de o deputado ser mais alinhado à bancada do PMDB do Senado que à da Câmara. Se não conseguirem a pasta da Agricultura, outra opção dos peemedebistas é a Previdência.
O ministério entrou na lista de reivindicações depois que o Palácio do Planalto emitiu sinais de que não iria mais oferecer a pasta ao PDT. As divergências, no entanto, teriam sido contornadas e Lula teria voltado atrás na sua disposição de punir o partido por estar se comportando de forma independente no Congresso.
O PMDB também estuda apresentar para o Ministério da Previdência o nome do deputado Reinhold Stephanes (PR).
Se não conseguir um quinto ministério, a bancada do PMDB na Câmara pedirá a Lula o controle de cargos em estatais e bancos públicos. A lista de reivindicações inclui a diretoria de exploração da Petrobras, para atender a bancada de Minas Gerais; e a presidência de Furnas, para a bancada do Rio de Janeiro.
O partido quer ainda a presidência da Eletrobrás, uma diretoria da Eletronorte para a bancada do Centro-Oeste, a presidência da BR Distribuidora e uma diretoria do BNDES. Almeja também a direção de um dos bancos públicos e a Secretaria de Previdência Complementar, ligada ao Ministério da Previdência.
Crítica
O ministro Hélio Costa (Comunicações) disse ontem que o partido não deve brigar por mais espaço no governo. O ministro é um dos articuladores da bancada do PMDB do Senado no partido e deve permanecer no cargo na reforma ministerial.
"Essas exigências de quantos ministérios são, se quatro, cinco ou seis, essa coisas é que eu acho que o PMDB tem que ter muito cuidado para não cair naquela coisa de que o PMDB no passado estava sempre à procura de cargos, o que não é mais o caso do nosso partido", disse.
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