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21/03/2007
-
12h54
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O PFL ingressa nesta quarta-feira na PGR (Procuradoria Geral da República) com uma representação que pede a investigação dos contratos da Infraero (estatal que administra os aeroportos) firmados no primeiro mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O líder do partido na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), disse que as irregularidades apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) são similares àquelas que a CPI dos Correios --que investigou o mensalão-- encontrou em outros órgãos federais.
Lorenzoni disse que o Ministério Público pode dar mais agilidade às investigações do TCU. A CPI do Apagão Aéreo, que a oposição tenta instalar na Câmara, também pretende investigar os contratos. O TCU já encontrou desvios na ordem de R$ 450 milhões da Infraero. O PFL calcula que o valor pode ser bem maior, levando-se em consideração em nove aeroportos foram investidos R$ 3 bilhões.
"Queremos mostrar ao Ministério Público Federal que os elementos que estruturaram os desvios de recursos do Banco do Brasil e dos Correios, que nos identificamos na CPI, achamos que é lícito supor que esses pressupostos estão contidos na análise dos documentos que nós verificamos da Infraero nas pesquisas feitas pelo TCU. Como o TCU tem um processo muito criterioso, juntar as pontas pode ser muito produtivo", afirmou.
O deputado apontou como fatos coincidentes entre o esquema do mensalão e as irregularidades na Infraero quatro pontos: o direcionamento de licitações, com conseqüente favorecimento de empresas; a repetição de aditamentos de contratos, "o que possibilita turbinar o contrato original"; aditamentos que descaracterizam as obras e processo de superfaturamento.
Segundo o pefelista não é possível avaliar se o suposto esquema seria mais uma fonte do mensalão, os recursos desviados podem ter sido direcionados para outras coisas. "Um esquema assemelhado poderia destinar recursos para muitas coisas, não necessariamente o mensalão", afirmou. A reunião do FPL na PGR será com o procurador Roberto Monteiro Gurgel.
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O PFL ingressa nesta quarta-feira na PGR (Procuradoria Geral da República) com uma representação que pede a investigação dos contratos da Infraero (estatal que administra os aeroportos) firmados no primeiro mandato do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O líder do partido na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), disse que as irregularidades apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) são similares àquelas que a CPI dos Correios --que investigou o mensalão-- encontrou em outros órgãos federais.
Lorenzoni disse que o Ministério Público pode dar mais agilidade às investigações do TCU. A CPI do Apagão Aéreo, que a oposição tenta instalar na Câmara, também pretende investigar os contratos. O TCU já encontrou desvios na ordem de R$ 450 milhões da Infraero. O PFL calcula que o valor pode ser bem maior, levando-se em consideração em nove aeroportos foram investidos R$ 3 bilhões.
"Queremos mostrar ao Ministério Público Federal que os elementos que estruturaram os desvios de recursos do Banco do Brasil e dos Correios, que nos identificamos na CPI, achamos que é lícito supor que esses pressupostos estão contidos na análise dos documentos que nós verificamos da Infraero nas pesquisas feitas pelo TCU. Como o TCU tem um processo muito criterioso, juntar as pontas pode ser muito produtivo", afirmou.
O deputado apontou como fatos coincidentes entre o esquema do mensalão e as irregularidades na Infraero quatro pontos: o direcionamento de licitações, com conseqüente favorecimento de empresas; a repetição de aditamentos de contratos, "o que possibilita turbinar o contrato original"; aditamentos que descaracterizam as obras e processo de superfaturamento.
Segundo o pefelista não é possível avaliar se o suposto esquema seria mais uma fonte do mensalão, os recursos desviados podem ter sido direcionados para outras coisas. "Um esquema assemelhado poderia destinar recursos para muitas coisas, não necessariamente o mensalão", afirmou. A reunião do FPL na PGR será com o procurador Roberto Monteiro Gurgel.
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