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21/03/2007
-
13h04
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O ministro Walfrido dos Mares Guia (Turismo) condenou hoje a tentativa da oposição de criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar as causas da crise do tráfego aéreo, além dos contratos da Infraero (estatal que administra os aeroportos). Para Walfrido, todas as informações disponíveis foram fornecidas pelo governo, o que justifica a não instalação de uma CPI.
"Não temos apagão aéreo. Todas as informações foram prestadas e estão disponíveis", disse Walfrido hoje em São Paulo.
Walfrido criticou ainda a suposta estratégia da oposição de querer utilizar a CPI para atacar o governo. "Uma CPI tem que ter foco e apagão aéreo pode ser tudo ou nada. Por isso não tem sentido o governo e a situação apoiarem uma CPI que sabemos que é um instrumento político da oposição."
Para barrar a CPI, o PT protocolou um recurso que foi aprovado ontem pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), sinalizou que deve votar o recurso contra a CPI numa sessão extraordinária, marcada para as 19h05.
Já a oposição espera que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a instalação da CPI. O ministro do Supremo Celso de Mello pediu informações para a Câmara para avaliar o mandado de segurança da oposição.
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"Não temos apagão aéreo. Todas as informações foram prestadas e estão disponíveis", disse Walfrido hoje em São Paulo.
Walfrido criticou ainda a suposta estratégia da oposição de querer utilizar a CPI para atacar o governo. "Uma CPI tem que ter foco e apagão aéreo pode ser tudo ou nada. Por isso não tem sentido o governo e a situação apoiarem uma CPI que sabemos que é um instrumento político da oposição."
Para barrar a CPI, o PT protocolou um recurso que foi aprovado ontem pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), sinalizou que deve votar o recurso contra a CPI numa sessão extraordinária, marcada para as 19h05.
Já a oposição espera que o STF (Supremo Tribunal Federal) determine a instalação da CPI. O ministro do Supremo Celso de Mello pediu informações para a Câmara para avaliar o mandado de segurança da oposição.
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