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23/03/2007 - 16h59

Walfrido defende transparência na discussão sobre reajuste de parlamentares

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) defendeu hoje transparência na discussão sobre o reajuste nos salários dos parlamentares, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros. Walfrido disse que a Câmara deve realizar uma discussão pública sobre o reajuste.

"O próprio presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), quer fazer discussão pública, aberta disso, para nós não ficarmos com preconceito, para saber o que é a vida de um parlamentar, de um ministro, de um presidente. E discutir esse salário sem esconder nada --qual é a razoabilidade de um salário de um parlamentar, de um juiz, de um promotor, de um ministro, ou de um presidente ou de um governador", afirmou.

Walfrido também condenou a comparação dos salários do governo federal com os da iniciativa privada. Na semana passada, o presidente Lula reclamou dos salários do governo e disse que alguns ministros "pagam para trabalhar" se os seus subsídios forem comparados com o de empresas privadas.

"Nós não precisamos comparar esses salários com os salários da iniciativa privada como um todo. Porque a iniciativa privada visa lucros e promove muito os seus dirigentes com participações. Nós temos que ter salários simultaneamente equilibrados de tal maneira que o Congresso possa funcionar de cabeça erguida, sem nenhuma coisa que não seja transparente, assim também o Poder Executivo e o Poder Judiciário", defendeu Walfrido.

O ministro disse que todos os salários do governo são públicos, disponíveis para consulta no Siaf (Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro). "Não temos que fazer nada na correria, com pressa, porque esses salários são públicos. A publicidade e a transparência são pré-requisitos do servidor público e da vida pública".

Polêmica

Sem alarde, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou ontem projeto que eleva em 26,49% os salários dos deputados, senadores, ministros, presidente e vice-presidente da República. Para os parlamentares, o subsídio mensal sobe de R$ 12.847,20 para R$ 16.250,42 com a aprovação do projeto.

Já o salário do presidente Lula sobe de R$ 8.885,48 para R$ 11.239,24. O do vice-presidente passa de R$ 8.362,80 para R$ 10.578,11, e os ministros passam a receber R$ 10.578,11 contra os atuais R$ 8.362,80.

Paralelamente à decisão da comissão, a Mesa da Câmara também discute o reajuste.

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