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30/03/2007
-
08h55
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
Agricultores sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de Alagoas fizeram ontem pela manhã um bloqueio simultâneo em 11 rodovias federais e estaduais do Estado.
Segundo o MST, cerca de 3.000 agricultores participaram das manifestações.
O objetivo do protesto era exigir a punição para o mandante do assassinato do sem-terra Jaelson Melquíades, ocorrido em novembro de 2005, e a libertação do dirigente estadual do MST José Santino, preso há 15 dias.
No início da tarde de ontem, lideranças do MST tiveram uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, José Fernandes de Hollanda, para explicar as reivindicações. O desembargador foi parado num dos bloqueios dos sem-terra quando retornava de Recife e articulou pessoalmente com os agricultores o encontro.
Em agosto de 2006, o fazendeiro Pedro Batista, suspeito de ser o mandante do assassinato e que estava com prisão preventiva decretada pela polícia, fora localizado por cerca de 70 sem-terra, no interior do município de Atalaia.
Batista, que negou a acusação, foi agredido e ficou amarrado até que as polícias Civil e Militar chegassem ao local.
No início do mês, o agricultor José Santino teve a prisão preventiva decretada pela acusação de manter o fazendeiro em cárcere privado.
"O fazendeiro acusado de ter matado o sem-terra fica preso dez dias enquanto o agricultor acusado de prender o fazendeiro já está preso há 15 dias. É um contra-senso", disse o advogado do MST Daniel Nunes.
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Sem-terra bloqueiam 11 rodovias em Alagoas
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da Agência Folha
Agricultores sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) de Alagoas fizeram ontem pela manhã um bloqueio simultâneo em 11 rodovias federais e estaduais do Estado.
Segundo o MST, cerca de 3.000 agricultores participaram das manifestações.
O objetivo do protesto era exigir a punição para o mandante do assassinato do sem-terra Jaelson Melquíades, ocorrido em novembro de 2005, e a libertação do dirigente estadual do MST José Santino, preso há 15 dias.
No início da tarde de ontem, lideranças do MST tiveram uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, José Fernandes de Hollanda, para explicar as reivindicações. O desembargador foi parado num dos bloqueios dos sem-terra quando retornava de Recife e articulou pessoalmente com os agricultores o encontro.
Em agosto de 2006, o fazendeiro Pedro Batista, suspeito de ser o mandante do assassinato e que estava com prisão preventiva decretada pela polícia, fora localizado por cerca de 70 sem-terra, no interior do município de Atalaia.
Batista, que negou a acusação, foi agredido e ficou amarrado até que as polícias Civil e Militar chegassem ao local.
No início do mês, o agricultor José Santino teve a prisão preventiva decretada pela acusação de manter o fazendeiro em cárcere privado.
"O fazendeiro acusado de ter matado o sem-terra fica preso dez dias enquanto o agricultor acusado de prender o fazendeiro já está preso há 15 dias. É um contra-senso", disse o advogado do MST Daniel Nunes.
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