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11/04/2007
-
08h47
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
No próximo dia 17, quando o massacre de Eldorado do Carajás (PA) completa 11 anos, a sede do governo do Pará será transferida para a curva do "S", local onde ocorreu a morte de 19 sem-terra.
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), primeira governadora petista do Estado, deverá despachar debaixo de lonas montadas nas margens da rodovia PA-150 como forma de lembrar a data.
Lideranças do MST do Pará esperam que a governadora faça uma retratação pública pelo massacre como representante do Estado do Pará.
Em 1996, o Pará era governado por Almir Gabriel (PSDB), adversário político de Carepa, e que foi derrotado por ela na eleição passada para o governo do Estado.
A assessoria de Carepa disse que no próximo dia 17 a governadora irá anunciar medidas que irão beneficiar as vítimas do massacre, como pensão para as viúvas. Os detalhes ainda não foram definidos.
A governadora deve participar também do ato religioso que acontece todos os anos na curva do "S".
Os 19 sem-terra morreram em confronto com policiais militares comandados pelo coronel Mário Pantoja e pelo major José Maria de Oliveira. A PM fora acionada para desobstruir a rodovia que havia sido fechada pelos sem-terra. Os comandantes militares da operação disseram na época que os sem-terra atiraram primeiro, o que foi negado pelos agricultores. Além dos mortos, 69 sem-terra e 12 policiais militares ficaram feridos.
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Ana Júlia transfere sede do governo do Pará para Carajás
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da Agência Folha
No próximo dia 17, quando o massacre de Eldorado do Carajás (PA) completa 11 anos, a sede do governo do Pará será transferida para a curva do "S", local onde ocorreu a morte de 19 sem-terra.
A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), primeira governadora petista do Estado, deverá despachar debaixo de lonas montadas nas margens da rodovia PA-150 como forma de lembrar a data.
Lideranças do MST do Pará esperam que a governadora faça uma retratação pública pelo massacre como representante do Estado do Pará.
Em 1996, o Pará era governado por Almir Gabriel (PSDB), adversário político de Carepa, e que foi derrotado por ela na eleição passada para o governo do Estado.
A assessoria de Carepa disse que no próximo dia 17 a governadora irá anunciar medidas que irão beneficiar as vítimas do massacre, como pensão para as viúvas. Os detalhes ainda não foram definidos.
A governadora deve participar também do ato religioso que acontece todos os anos na curva do "S".
Os 19 sem-terra morreram em confronto com policiais militares comandados pelo coronel Mário Pantoja e pelo major José Maria de Oliveira. A PM fora acionada para desobstruir a rodovia que havia sido fechada pelos sem-terra. Os comandantes militares da operação disseram na época que os sem-terra atiraram primeiro, o que foi negado pelos agricultores. Além dos mortos, 69 sem-terra e 12 policiais militares ficaram feridos.
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