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27/04/2007
-
15h16
GABIRELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) notificou hoje o advogado Virgílio Medina por crime de co-responsabilidade em corrupção. O advogado, que é irmão do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina, foi preso na Operação Furacão da Polícia Federal acusado de negociar decisões judiciais com a máfia dos caça-níqueis.
O advogado está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, depois de retornar do Rio de Janeiro --onde prestaria depoimento à Justiça Federal. O ministro do STF Cezar Peluso acatou pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para incluir o advogado no inquérito que investiga a participação de magistrados no esquema da máfia dos caça-níqueis.
Medina terá o prazo de 15 dias para apresentar sua defesa ao STF. O tribunal tem que acatar a denúncia do procurador para abrir ação penal contra os envolvidos. O advogado de Medina, Renato Tonini, disse hoje que vai pedir a liberdade do advogado ao STF.
"Como ele voltou a ficar sob a jurisdição do ministro Peluso, pretendo agora fazer um requerimento no sentido de solicitar que ele seja colocado em liberdade. (...) Se o processo volta à égide do STF, nós temos a chance de que ele mereça o mesmo tratamento que mereceram os demais denunciados: a liberdade", afirmou.
Tonini disse acreditar que Medina vá responder ao processo em Brasília e não mais na 6a. Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro --onde tramita o inquérito dos presos na Operação Furacão que não têm foro privilegiado. "Esse é o meu entendimento", disse.
Transferência
Medina retornou nesta madrugada à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ele estava preso na capital federal e tinha sido transferido para o Rio, onde prestaria depoimento à Justiça Federal. A ordem de transferir Virgílio partiu do STF, enviada à juíza Ana Paula Viera de Carvalho, da 6ª Vara Criminal Federal do Rio, que informou o preso e os advogados.
Dos 25 presos pela Polícia Federal no último dia 13, quando foi desencadeada a Operação Hurricane (furacão), quatro foram soltos e 17 foram transferidos ontem de Brasília para o Rio, inclusive Virgílio. Outros quatro continuam na carceragem da PF de Brasília.
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Irmão de ministro do STJ terá 15 dias para apresentar defesa ao STF
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da Folha Online, em Brasília
O STF (Supremo Tribunal Federal) notificou hoje o advogado Virgílio Medina por crime de co-responsabilidade em corrupção. O advogado, que é irmão do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina, foi preso na Operação Furacão da Polícia Federal acusado de negociar decisões judiciais com a máfia dos caça-níqueis.
O advogado está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, depois de retornar do Rio de Janeiro --onde prestaria depoimento à Justiça Federal. O ministro do STF Cezar Peluso acatou pedido do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para incluir o advogado no inquérito que investiga a participação de magistrados no esquema da máfia dos caça-níqueis.
Medina terá o prazo de 15 dias para apresentar sua defesa ao STF. O tribunal tem que acatar a denúncia do procurador para abrir ação penal contra os envolvidos. O advogado de Medina, Renato Tonini, disse hoje que vai pedir a liberdade do advogado ao STF.
"Como ele voltou a ficar sob a jurisdição do ministro Peluso, pretendo agora fazer um requerimento no sentido de solicitar que ele seja colocado em liberdade. (...) Se o processo volta à égide do STF, nós temos a chance de que ele mereça o mesmo tratamento que mereceram os demais denunciados: a liberdade", afirmou.
Tonini disse acreditar que Medina vá responder ao processo em Brasília e não mais na 6a. Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro --onde tramita o inquérito dos presos na Operação Furacão que não têm foro privilegiado. "Esse é o meu entendimento", disse.
Transferência
Medina retornou nesta madrugada à carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Ele estava preso na capital federal e tinha sido transferido para o Rio, onde prestaria depoimento à Justiça Federal. A ordem de transferir Virgílio partiu do STF, enviada à juíza Ana Paula Viera de Carvalho, da 6ª Vara Criminal Federal do Rio, que informou o preso e os advogados.
Dos 25 presos pela Polícia Federal no último dia 13, quando foi desencadeada a Operação Hurricane (furacão), quatro foram soltos e 17 foram transferidos ontem de Brasília para o Rio, inclusive Virgílio. Outros quatro continuam na carceragem da PF de Brasília.
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