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27/04/2007 - 18h23

Turcão é transferido para hospital penitenciário para realização de exames

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

O bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, foi transferido hoje para o Hospital Penitenciário de Bangu (zona oeste) para a realização de exames médicos. Os exames foram solicitados pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio.

De posse dos resultados, a juíza deve avaliar o pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados de Turcão. Entre os exames a serem realizados estão testes neurológico, circulatório e de apnéia.

Turcão foi preso no dia 13 com mais 25 pessoas durante a Operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal. Ele foi transferido ontem de Brasília para o Rio, onde depôs para a juíza Ana Paula. Após o depoimento, ele foi transferido com os demais para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Benfica. Após a tomada de todos os depoimentos, os acusado serão transferidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).

Ontem, antes de depor, Turcão chegou a passar mal. Ele alegou desconforto e reclamou que ficou muito tempo sem se alimentar. Ele havia comido apenas um misto quente acompanhado por um suco de caju.

O bicheiro foi atendido pela equipe médica do tribunal que constatou que sua pressão estava normal.

A megaoperação da Polícia Federal atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.

Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).

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