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07/05/2007
-
12h59
da Folha Online
João Oliveira de Farias permaneceu calado hoje no depoimento que prestou para a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio. Durante o interrogatório, ele disse que recorreria ao direito constitucional de ficar calado porque seu advogado, Manuel de Jesus Soares não teve acesso aos áudios feitos pela Polícia Federal.
Segundo reportagem da Folha, Nagib Teixeira Suaid --que depôs na semana passada-- e João Oliveira de Farias são apontados como os tesoureiros de Aniz Abrahão David, o Anísio, e Ailton Guimarães, o Capitão Guimarães. Suaid e Farias ainda aparecem como sócios de bingos.
A juíza também havia marcado para hoje o depoimento de Marcelo Kalil Petrus, que está foragido. Ele é filho de Antonio Petrus Kalil, o Turcão, que faz parte da cúpula do jogo do bicho no Rio.
Os presos sem foro privilegiado permanecerão no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Benfica. Depois, segundo a Justiça, devem ser transferidos para Campo Grande.
Todos eles foram presos no dia 13 de abril numa megaoperação da Polícia Federal, que atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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João Oliveira de Farias permaneceu calado hoje no depoimento que prestou para a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio. Durante o interrogatório, ele disse que recorreria ao direito constitucional de ficar calado porque seu advogado, Manuel de Jesus Soares não teve acesso aos áudios feitos pela Polícia Federal.
Segundo reportagem da Folha, Nagib Teixeira Suaid --que depôs na semana passada-- e João Oliveira de Farias são apontados como os tesoureiros de Aniz Abrahão David, o Anísio, e Ailton Guimarães, o Capitão Guimarães. Suaid e Farias ainda aparecem como sócios de bingos.
A juíza também havia marcado para hoje o depoimento de Marcelo Kalil Petrus, que está foragido. Ele é filho de Antonio Petrus Kalil, o Turcão, que faz parte da cúpula do jogo do bicho no Rio.
Os presos sem foro privilegiado permanecerão no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Benfica. Depois, segundo a Justiça, devem ser transferidos para Campo Grande.
Todos eles foram presos no dia 13 de abril numa megaoperação da Polícia Federal, que atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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