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08/05/2007 - 08h00

Servidores do Ibama prometem fazer greve de 24 horas hoje

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da Folha Online

Servidores do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) prometem fazer greve de 24 horas a partir da meia-noite de hoje em protesto contra a criação do Instituto Chico Mendes (seringueiro assassinado em 1988).

O instituto foi criado pelo governo federal por meio da MP (Medida Provisória) 366. Os funcionários do Ibama dizem que o novo órgão irá quebrar a unicidade da gestão ambiental. O governo defende que haverá um reforço de gestão, pois a entidade permitirá maior foco nos trabalhos.

Os servidores farão um "corpo-a-corpo" no Congresso hoje para convencer parlamentares a barrarem a MP, segundo a presidente da Asibama-DF (Associação dos Servidores do Ibama no Distrito Federal), Lindalva Cavalcanti. "Iremos distribuir uma carta aberta com os nossos pontos de vista", explica Cavalcanti.

Além de irem ao Congresso, o movimento prevê uma passeata pela Esplanada dos Ministérios na quarta-feira, além manifestação, por volta das 10h, em frente ao prédio do Ministério do Meio Ambiente, pasta que o Ibama é ligado. Na quinta-feira, eles decidem se entram em greve por tempo indeterminado.

Na carta aos parlamentares, os servidores reafirmam a contrariedade da criação do instituto e dizem ocorrerão transferências de recurso materiais e humanos, além de aumento de gastos com as novas estruturas.

Eles frisam ainda que o Ibama não é o responsável pela demora da concessão de licenças ambientais, justificando que para isso existem prazos fixados por legislação. As licenças ambientais esquentam discussões entre membros do governo federal.

A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) minimizou segunda-feira (7) as divergências dentro do governo sobre a concessão de licenças pelo Ministério do Meio Ambiente para as obras que integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --em especial as hidrelétricas do rio Madeira.

Dilma disse que o governo discute soluções técnicas para a concessão das licenças, sem qualquer influência política sobre a área ambiental. "Eu não considero que tenhamos proposto a busca de soluções políticas. A questão ambiental é técnica e energética. Não existe uma escolha de Sofia e sim uma discussão concreta", afirmou.

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