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08/05/2007
-
17h40
da Folha Online
Cerca de 15 mil trabalhadores de casas de bingo de todo o país, segundo a Força Sindical, farão uma manifestação em Brasília no dia 16 pela legalização do setor.
A intenção do ato, segundo a Força Sindical, é sensibilizar os parlamentares da urgência de se regulamentar os bingos no país.
A concentração dos trabalhadores irá acontecer em frente ao Congresso Nacional. Segundo a Força, os bingos empregam --direta e indiretamente-- cerca de 300 mil pessoas.
No começo do mês, o Movimento Pró-Bingo reuniu donos de casas do setor para traçar estratégias para pressionar o governo e o Congresso a regularizar a atividade no país.
No encontro, bingueiros decidiram fechar as portas das casas em todo o país nos dias 15, 16 e 17 deste mês. A estratégia também é uma forma de pressionar o governo federal e o Congresso pela regulamentação da atividade no Brasil.
"Vamos apoiar os sindicatos. Os empresários dispensarão os funcionários para irem a Brasília. Eventualmente, eles irão contribuir para que isso ocorra, fornecendo ônibus por exemplo", disse o presidente da Abrabin (Associação Brasileira dos Bingos), Olavo Sales de Oliveira.
Sales prevê que ocorra cerca de 30.000 demissões somente na cidade de São Paulo com o fim das atividades. Ele calcula que cerca de 100 casas ainda operem na capital paulista por meio de liminar.
Operação
Desde o início da operação Hurricane (furacão), deflagrada em abril, diversas casa de bingo foram fechadas.
A megaoperação atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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Força diz que trabalhadores de bingo vão a Brasília pedir legalização do setor
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Cerca de 15 mil trabalhadores de casas de bingo de todo o país, segundo a Força Sindical, farão uma manifestação em Brasília no dia 16 pela legalização do setor.
A intenção do ato, segundo a Força Sindical, é sensibilizar os parlamentares da urgência de se regulamentar os bingos no país.
A concentração dos trabalhadores irá acontecer em frente ao Congresso Nacional. Segundo a Força, os bingos empregam --direta e indiretamente-- cerca de 300 mil pessoas.
No começo do mês, o Movimento Pró-Bingo reuniu donos de casas do setor para traçar estratégias para pressionar o governo e o Congresso a regularizar a atividade no país.
No encontro, bingueiros decidiram fechar as portas das casas em todo o país nos dias 15, 16 e 17 deste mês. A estratégia também é uma forma de pressionar o governo federal e o Congresso pela regulamentação da atividade no Brasil.
"Vamos apoiar os sindicatos. Os empresários dispensarão os funcionários para irem a Brasília. Eventualmente, eles irão contribuir para que isso ocorra, fornecendo ônibus por exemplo", disse o presidente da Abrabin (Associação Brasileira dos Bingos), Olavo Sales de Oliveira.
Sales prevê que ocorra cerca de 30.000 demissões somente na cidade de São Paulo com o fim das atividades. Ele calcula que cerca de 100 casas ainda operem na capital paulista por meio de liminar.
Operação
Desde o início da operação Hurricane (furacão), deflagrada em abril, diversas casa de bingo foram fechadas.
A megaoperação atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos no final de semana: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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