Publicidade
Publicidade
24/05/2007
-
09h06
YALA SENA
Colaboração para a Agência Folha, em Teresina
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou ontem que pedirá ao MME (Ministério de Minas e Energia) a anulação imediata dos contratos da Gautama, empresa acusada de fraudar licitação no programa Luz para Todos e superfaturar obras públicas no Estado.
O petista estará hoje em Brasília para um encontro com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) que tem como pauta oficial as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Disse que aproveitará para pedir ao MME que o Luz para Todos não seja prejudicado no Piauí.
Segundo a coordenação estadual do Luz para Todos, o número de ligações elétricas previstas pelo programa no Estado em 2006 e não realizadas já chega a 35 mil.
"Quero que todas as providências sejam tomadas para que os culpados sejam punidos, mas o Piauí não pode ser prejudicado. Não se pode punir homens e mulheres que vivem na lamparina à espera da energia."
O governador informou ainda que pedirá ao ministério que convoque novas licitações para os lotes vencidos pela Gautama no Piauí. Na Operação Navalha, o presidente da Cepisa (Companhia Energética do Piauí), Jorge Targa Juni, foi preso acusado de receber propina e favorecer a Gautama no Estado.
Wellington Dias voltou a negar participação no esquema de fraude em licitações e reafirmou não conhecer o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama, e nem o lobista Sérgio Luiz Pompeu de Sá.
Segundo relatório da PF, o governador é citado por um dos presos na operação como participante de reuniões nas quais foram discutidas obras no Piauí cujas licitações teriam sido direcionadas para a Gautama.
Leia mais
Renan se compromete a instalar CPI da Navalha após pressão da oposição
Governador de Alagoas nega favorecer empresa acusada de liderar máfia
Procurador-geral diz que pode abrir novo inquérito sobre máfia das obras
Após nova crise, Tarso defende controle sobre emendas parlamentares
Lula vai manter Minas e Energia com bancada do PMDB no Senado, diz Temer
Especial
Leia cobertura completa sobre a máfia das obras
Leia o que já foi publicado sobre fraude em licitações
Wellington Dias diz que pedirá anulação de contratos da Gautama
Publicidade
Colaboração para a Agência Folha, em Teresina
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou ontem que pedirá ao MME (Ministério de Minas e Energia) a anulação imediata dos contratos da Gautama, empresa acusada de fraudar licitação no programa Luz para Todos e superfaturar obras públicas no Estado.
O petista estará hoje em Brasília para um encontro com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) que tem como pauta oficial as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Disse que aproveitará para pedir ao MME que o Luz para Todos não seja prejudicado no Piauí.
Segundo a coordenação estadual do Luz para Todos, o número de ligações elétricas previstas pelo programa no Estado em 2006 e não realizadas já chega a 35 mil.
"Quero que todas as providências sejam tomadas para que os culpados sejam punidos, mas o Piauí não pode ser prejudicado. Não se pode punir homens e mulheres que vivem na lamparina à espera da energia."
O governador informou ainda que pedirá ao ministério que convoque novas licitações para os lotes vencidos pela Gautama no Piauí. Na Operação Navalha, o presidente da Cepisa (Companhia Energética do Piauí), Jorge Targa Juni, foi preso acusado de receber propina e favorecer a Gautama no Estado.
Wellington Dias voltou a negar participação no esquema de fraude em licitações e reafirmou não conhecer o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama, e nem o lobista Sérgio Luiz Pompeu de Sá.
Segundo relatório da PF, o governador é citado por um dos presos na operação como participante de reuniões nas quais foram discutidas obras no Piauí cujas licitações teriam sido direcionadas para a Gautama.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice