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23/01/2004
-
17h36
da France Presse, em Darmstadt (Alemanha)
Marte, em cujo polo sul a sonda européia Mars Express detectou pela primeira vez água congelada, é o planeta do sistema solar que mais se assemelha com a Terra.
Com seu aspecto avermelhado, resultado do óxido de ferro contido em suas rochas, Marte tem metade do tamanho da Terra, com um diâmetro de 6.794 km.
O planeta está a 228 milhões de quilômetros de distância do Sol, em comparação com os 149,6 milhões de quilômetros da Terra, e descreve uma órbita completa em torno do Sol em 688 dias. Apesar do ano marciano ser praticamente duas vezes maior do que um ano terrestre, o dia é quase idêntico ao nosso: dura 24 horas e 37 minutos. A inclinação de Marte no plano da órbita também é muito parecida (24 graus em vez dos 23,26 da Terra).
O relevo de Marte é de uma grande diversidade, com desertos rochosos, vales, vulcões e cadeias montanhosas.
Seu ponto culminante, o Monte Olimpo, se eleva a 27 km acima do nível médio do planeta-- três vezes o Everest.
As tempestades açoitam a superfície com ventos de até 400 km/h que, ao levantar as gigantescas nuvens de pó ferruginoso, lhe dão a célebre coloração vermelha.
Os cientistas acreditam que há alguns bilhões de anos, época em que a vida começava a surgir na Terra, Marte pode ter sido um planeta com clima agradável e abundante em água em estado líquido, segundo indícios encontrados que permitem pensar em possíveis rios ou lagos, atualmente secos.
Por um motivo desconhecido, o clima de Marte começou a mudar, a atmosfera enrareceu --atualmente só representa 1% da pressão atmosférica terrestre--, uma parte da água se evaporou e o resto congelou, principalmente no subsolo.
Passado um mês de sua colocação em órbita marciana, a sonda européia mostrou a existência de gelo na superfície de Marte, algo de que se suspeitava há uns trinta anos, baseando-se em indícios indiretos.
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Marte é o planeta mais parecido com a Terra no sistema solar
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Marte, em cujo polo sul a sonda européia Mars Express detectou pela primeira vez água congelada, é o planeta do sistema solar que mais se assemelha com a Terra.
Com seu aspecto avermelhado, resultado do óxido de ferro contido em suas rochas, Marte tem metade do tamanho da Terra, com um diâmetro de 6.794 km.
O planeta está a 228 milhões de quilômetros de distância do Sol, em comparação com os 149,6 milhões de quilômetros da Terra, e descreve uma órbita completa em torno do Sol em 688 dias. Apesar do ano marciano ser praticamente duas vezes maior do que um ano terrestre, o dia é quase idêntico ao nosso: dura 24 horas e 37 minutos. A inclinação de Marte no plano da órbita também é muito parecida (24 graus em vez dos 23,26 da Terra).
O relevo de Marte é de uma grande diversidade, com desertos rochosos, vales, vulcões e cadeias montanhosas.
Seu ponto culminante, o Monte Olimpo, se eleva a 27 km acima do nível médio do planeta-- três vezes o Everest.
As tempestades açoitam a superfície com ventos de até 400 km/h que, ao levantar as gigantescas nuvens de pó ferruginoso, lhe dão a célebre coloração vermelha.
Os cientistas acreditam que há alguns bilhões de anos, época em que a vida começava a surgir na Terra, Marte pode ter sido um planeta com clima agradável e abundante em água em estado líquido, segundo indícios encontrados que permitem pensar em possíveis rios ou lagos, atualmente secos.
Por um motivo desconhecido, o clima de Marte começou a mudar, a atmosfera enrareceu --atualmente só representa 1% da pressão atmosférica terrestre--, uma parte da água se evaporou e o resto congelou, principalmente no subsolo.
Passado um mês de sua colocação em órbita marciana, a sonda européia mostrou a existência de gelo na superfície de Marte, algo de que se suspeitava há uns trinta anos, baseando-se em indícios indiretos.
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