Menina violentada em PE interrompe gravidez

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, criticou nesta nesta quinta-feira que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, que excomungou os médicos e a família da menina de 9 anos de Alagoinha (a 230 km de Recife), que fez um aborto após ser estuprada e engravidar de gêmeos.

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Luiz U Fernandes Fernandes (11) 24/03/2009 10h05

Sr.Mateus de Salles Penteado,
Fé não se discute, citando Kardek 'Fé inabalavel é somente aquela, que encara face a face a razão em qualquer época da humanidade'. Dar trela aos ateus esclarecidos é compreensivo, mas não ligue para comentários insolentes que pretendem ridicularizar os que creêm.

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Arcelino Pereira (8) 23/03/2009 14h06

Sr Mateus de Salles Penteado,
Por favor, não me faça rir novamente. Dizer que a maioria dos cientistas acredita em deus... aí já é demais. Cientistas se baseiam em provas, e não em crenças. Continuo afirmando que as religiões se baseiam em fatos históricos escritos do "disse que me disse". Bom... não vou ficar dando "murro em ponta de faca", discutindo com pessoas que só se baseiam em crenças.
Abraços... e passar bem !

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Mateus de Salles Penteado (4) 23/03/2009 08h48

Sr. Arcelino Pereira, o dicionário diz que o verbo "banir" é sinônimo de "expulsar", "eliminar", "abolir", "proibir que se continue a fazer parte da sociedade". E o sr. havia afirmado que as religiões deviam ser "banidas". Portanto, não me diga que não entendi seu post. Sua posição, além de intolerante, não é científica e sim ideológica. E ideologia não é ciência. Em vez de rir, o sr. deveria conhecer mais o cristianismo, a fim de não equipará-lo com fábulas como duendes e unicórnios. O cristianismo é uma fé em testemunhos históricos sobre fatos reais. O sr. pode ou não acreditar neles - e respeito isso - mas, por favor, não me diga que crer é irracional. De resto, a maioria dos cientistas crê em Deus.

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jabio antonio (2) 22/03/2009 13h22

Fui catequista durante 15 anos da minha vida, hoje tenho 40 anos, e vejo com pesar esse fato polemico do Bispo de Pernambuco. Mas como catolico que sou entendo que a ideia da excelencia foi infeliz, e contra a maioria de nos que respeitamos as doutrinas catolicas. Acho que o fato do aborto, nos dias de hoje, quando pregamos o direito a vida, pregamos a necessidade de nos resguardarmos enquanto seres humanos, e isso evitaria tantas gravidez indesejadas, dentre tantos outros fatos, mas nos tempos modernos, fica dificil acreditar que alguem possa chegar ao casamento virgem, e a Igreja luta muitas vezes em vao, por essa causa. Enfim, acho que a critica deve ser direcionada a atitude sem consultar a propria vida, dos fatos . Lamento muito pela familia da menina, e acredito que o coracao de todos nos catolicas jamais sentira como excomulgada.... A fe e algo que vem de dentro de todos nos, so mesmo quem acredita tem, portanto, deveriamos lutar para que o fato mais importante, que e a educacao e o direito de infancia que toda a crianca tem que ter, seja motivo de luta de todos nos, o estupro e algo inaceitavel em qualquer situacao, o fato da excomunhao e irrelevante diante de tanta ausencia de ajuda de protecao e de educacao nesse pais, se tornando ate "ridiculo" prorrogar o fato. PRECISAMOS DE GOVERNO COM VERGONHA NA CARA, PARA FAZER POLITICA PUBLICA PARA AS PESSOAS, NAO PARA O BOLSO DE CORONEIS DO NORDESTE. PRECISAMOS DE EDUCACAO DE QULIDADE, DE PROFESSORES BEM PAGOS, E DE VERGONHA

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Luciano Oliveira (1) 21/03/2009 19h43

As opiniões sobre a matéria Aborto, demonstram uma visão obscura da vida. A Igreja Católica é defensora incondicional da vida em todas as instâncias. Vida é Dom de Deus. A sociedade considera "desprezível" a vida de um feto. Um ser que sequer teve a oportunidade de vir ao mundo, de ser cidadão, ter direitos e deveres. Lamentavelmente, muitos opinantes, tem todas estas oportunidades e tornam-se desprezíveis no decorrer do tempo, pelas posições que assumem, impregnadas pela cultura de morte, predominante na sociedade atual.

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OLIVEIRA ROQUE (31) 19/03/2009 20h21

Leia comentario no blog referente a religião e excomunhão no blog. (almadepoeta-valdomiro)é só buscar no google um comentario na integra, com uma vião particular a respeito da polemica, Religião e leis. religião foi Deus quem implantou na terra?
E as leis da igreja devemos seguir?
devemos ser acepticos ou realistas?
O que pensar? veja blog e comente

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sérgio carneiro (256) 19/03/2009 17h43

Fraternidade e segurança pública

Este é o tema de campanha da fraternidade da CNBB. Esta campanha tem o objetivo de buscar caminhos para resolver um problema concreto dentro da nossa sociedade.

Será que a Igreja não obteria melhores resultados se a semeadura fosse feita em certos locais como: Presídios, ou onde o tráfico de drogas e de armas predominam, ou onde tem risco de enchentes, ou sem postos de saúde, ou sem acesso de transporte públicos, ou sem saneamento básico e etc...

Mas parece que fica "melhor" semear onde seus fieis vão a seus templos cercado de segurança, estacionamento, transportes e outras facilidades. Parece que fica mais fácil falar de segurança publica onde os féis têm casas próprias, segurança privada, bons empregos e planos de saúde.

Será que algum dia veremos, aos domingos e pela televisão, o Padre Marcelo Rossi no Complexo do Alemão lendo faixas com "comunidade da Providencia presente" ou
"Caravana de Alvorada, Matinha e Grota".

Falar de segurança publica na Candelária é somente "falar".

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Arcelino Pereira (8) 17/03/2009 21h59

Sr Mateus de Salles Penteado;
O sr não entendeu nada do meu post. Toda pessoa é livre para acreditar ou não em deuses, unicórnios e outras fábulas. Referente à ser "dono da verdade", isso é algo que cabe aos que se baseiam em crenças... para a ciência, algo só é verdade se tiver provas científicas, caso contrário, não passa de crenças ou suposições. Quanto à sua sugestão para eu encontrar a verdade em Deus, por favor não me faça rir.

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Mateus de Salles Penteado (4) 17/03/2009 17h22

Meu caro sr. Arcelino Pereira, o sr. se apresenta como defensor da razão e da ciência, considerando todas as religiões meras superstições que devem ser erradicadas da sociedade, dizendo que elas se pretendem "donas da verdade". Respeito sua opinião, mas pergunto: será mesmo racional excluir as religiões? Será que 90% da humanidade, ou mais, está errada, acreditando em Deus, e o sr. está certo, negando-O? Não será o sr. que se considera dono da verdade, querendo impor seu ponto de vista? No tocante à Igreja Católica - execrada como "obscurantista" -, seu Magistério oficial reconhece o direito de cada um seguir a religião que, em consciência, considere a correta, ou não seguir nenhuma, ou não acreditar em Deus. E esses direitos devem ser garantidos pela lei civil de cada país (é o que pede a Constituição Dignitatis Humanae, do Concílio Vaticano II). O sr., ao contrário, parece querer negar aos crentes o direito de crer. A "Razão" pode ser a deusa que o sr. adora. Por fim, garanto-lhe: a fé não é irracional, mas, sem dúvida, supera a razão. Se o sr. procura a verdade, tenho certeza de que encontrará a Deus.

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Arcelino Pereira (8) 17/03/2009 13h49

Ilmo sr Luiz U Fernandes Fernandes;
Você faz críticas àqueles que têm opiniões divergentes às suas, porque isso é praxe dos religiosos. Todos, sem excessão se acham os "donos da verdade". Referente ao seu comentário, eu sou um dos que acham que não só a religião católica, como todas as outras deveriam realmente serem banidas da sociedade. Afinal, essas crenças e teorias ultrapassadas não têm nenhuma utilidade no mundo moderno, o mundo da razão... e não o da imaginação fértil. Atualmente, as religiões servem apenas para excluir seus seguidores das informações reais, encobrir pedófilos e os espertalhões que levam uma vida dígna, enquanto seus fiéis vivem na penumbra. Chega, não dá para pensar em desenvolvimento humano e científico, partilhando com pessoas que acreditam em divindades, duendes, unicórnios e outras fábulas da imaginação fértil do ser humano.

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renata leme (2) 17/03/2009 10h10

A meu ver, essa atitude levanta uma segunda discussão - até que ponto devemos calar-nos diante da influência da igreja católica na liberdade de ser, pensar e agir de pessoas que nada tem a ver com sua ladainha?

O poder desta instituição sobre seus fieis reflete, inclusive, na tomada de decisões sócio-econômicas - ditando certos e errados, que recaem sobre pessoas que nada tem a ver com tal entidade. Quero ver o dia em que a moral desta nação começará a ser ditada pela razão.

Reconheço a coragem das pessoas que agiram contrarias ao pensamento do bispo e leio todas as noticias me enchendo de esperança de que, daqui pra frente, outras pessoas tomem coragem de colocar o humano e o racional antes de qualquer superstição!

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Mari Lord (1) 17/03/2009 08h49

São cenas como essa que tipicamente nos deparamos quando há religião envolvida.

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Cícero Resende (1) 17/03/2009 02h43

A Igreja Católica dá "pitaco" demais em assuntos que não são de sua competência. Ao invés de se preocupar com sua ação evangelizadora, fica se intrometendo em questões de estado como se estivesse acima dele. Toda organização, instituição ou povo estão sujeitos ao ordenamento jurídico vigente no seu território ou país, inclusive a igreja, seja ela qual for. A nossa lei é, portanto, soberana e não está subordinada a doutrinas teológicas ou religiosas. O caso em questão recebeu o tratamento previsto na lei brasileira. Acho que o Bispo deveria, na verdade, era excomungar os padres pedófilos. Acho, ainda, que ele deveria construir um abrigo para acolher crianças, fruto de estupro, bem como suas mães envergonhadas.

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M Mig (1158) 16/03/2009 23h46

A igreja católica não vai fazer nenhum pronunciamento sobre o comportamento deplorável do padrasto da menina?

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Luiz U Fernandes Fernandes (11) 16/03/2009 18h21

Monge Matheus Penteado, o julgadores da Igreja neste espaço são bem mais duros que a própria inquisição onde todos os acusados podiam se defender, a Igreja Católica Brasileira e mundial por eles deve ser varrida do mapa, lembram as turbas enraivecidas que mataram milhares de padres e botaram abaixo igrejas na guerra civil espanhola e nem por isso o catalocismo acabou.
Coragem, os que aqui julgam a Igreja jamais citam um ato de caridade da mesma, seus Santos e Mártires e nada que se diga os vai mudar.
Citando João Paulo II que para eles é um qualquer é dificil e espinhoso combater o poderoso exército da morte.
Como vc. é um homem da religião e prefere convergir pela palavra amorosa, aqui não adiancta, é como disse Jesus, é inútil atirar pérolas aos porcos.
Na verdade a igreja (CNBB) devia se comunicar melhor, contratar um bom profissional de marketing para ir as tvs, jornais e passar o mensagem de forma mais popular e demonstrar ao povo a doutrina de amor e justiça que ela é.
Se regogizam aqueles que ficam a todo momento dizendo da perda de fiéis, no Brasil até pode ser mais no resto do mundo a igreja cresce a cada dia, ontem ouví isto na Tv.Band, que fiquem aqueles que são verdadeiros e que os hipócritas procure seu lugar.
Já enfrentamos muitos dissabores e vencemos Monge, se leres os comentários verás o monte de informações erradas ou mal intencionadas, mas não se amofine o número não passa de algumas centenas, o coração dos sensatos e dos humildes é bem maior.

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M Mig (1158) 16/03/2009 18h14

Depois do desabafo e da indignação:
Através do presidente do Conselho Pontífice para a Vida (através de seu presidente Monsenhor Fisichela) o Vaticano criticou a posição do Bispo de Olinda sobre a excomunhão dos envolvidos no caso da menina de 9 anos estuprada pelo padrasto. Essa "mudança de opinião" se deve a toda a pressão da opinião publica ao redor do mundo.
Primeiro o Vaticano indicou a excomunhão, depois que o Bispo se mostrou aderente as ordens do Vaticano, o próprio Vaticano volta atrás e deixa o Bispo de Olinda "na mão".

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Edson Araujo (3) 16/03/2009 14h36

Religião é um atraso pro mundo moderno, todas elas sem exceção!.

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Carlos Lungarzo (59) 16/03/2009 14h13

A PARTE BOA
A pública humilhação da menina, sua família e seus médicos, pelo arcebispo e as hierarquias superiores, até o Vaticano, são mais uma ferida num grupo de pessoas que já sofreu demais. No entanto, pensemos que a enorme indignação que este fato produziu até nos próprios católicos, como se reflete em 81% de opiniões deste fórum, é um fato novo na América Latina: centenas de pessoas usam a mídia de maior difusão e prestígio para denunciar o estado em que vive nossa humanidade. Imaginem se, em 1700, os inimigos de escravidão tivessem tido esta oportunidade.
Não estou sub-valorando o sofrimento das vítimas; ninguém desejaria estar em seu lugar. Mas, já que o sofrimento existe, é bom que ele possa ser usado como uma heróica bandeira em defesa da dignidade humana e do direito à liberdade. Quantidade não significa ter razão, mas esta maioria não é uma massa levada pelo fanatismo: pelo contrário, são pessoas que refletem, que entendem a dor da menina, que são solidárias, e vão a refletir muito sobre a instituição que os oprime.
Nas últimas décadas, o Brasil já perdeu mais de 15% de católicos para credos diversos. Cada um tem direito a acreditar em um ou mais deuses (ou em nenhum) da maneira que prefira. Mas o ser humano normal procura refúgio na religião, e não humilhação, crueldade, e recursos para atacar os outros. Este trágico fato, inacreditável depois de 1789, fará muitas pessoas refletirem, e continuará reduzindo o número de submissos.

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José Bueno (2) 16/03/2009 12h19

É verdade, Gilberto, os católicos não acompanham necessariamente o Direito Canônico. E muitos padres, teólogos, bispos também discordam das posições do Papa atual sobre questões de moral, que não são necessariamente dogmas. Mas, onde estão estes insatisfeitos? Muitos já pediram dispensa de ordem e foram afastados do controle direto da hierarquia atual sobre o exercício da razão. Ou, então, estão silenciados pela Curia Romana, poucos se atrevendo a enfrentar o autoritarismo e arrogância, que destroem as possibilidades de carreira dentro da estrutura da Igreja Católica. Haja vista, o quanto a hierarquia atual se empenha em apagar os resultados do arejamento cristão produzidos pelo Concilio Vaticano II e especialmente por João XXIII. A fé não ocupa muito espaço no ordenamento moralista da hierarquia atual da Igreja Católica.

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Marco Fonseca (1) 16/03/2009 11h59

Não há o que comentar, o colunista está corretíssimo, a Igreja continua perdendo fiéis. A imprensa realmente tinha que publicar essa matéria sobre a excomunhão, não está na hora que ignorarmos os absurdos?

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