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12/05/2005
-
19h56
da Folha Online
Após passar 62 dias refém, Sandra Clemente, 43, mãe do jogador Luis Fabiano, sentiu-se mal e teve que ser socorrida e submetida a exames em um hospital de Sorocaba (100 km de São Paulo). Emocionalmente abalada, ela disse não ter sido agredida e passa bem.
Horas depois, ela foi encaminhada à Deinter 7 (Delegacia de Polícia Judiciária do Interior), mas ainda não prestou depoimento.
Policiais do Grupo Anti-Seqüestro de Sorocaba a encontraram em uma chácara que fica na zona rural do município de Mairinque (66 km de São Paulo). Segundo o delegado Wilson Negrão, ela estava trancada em um quarto, com apenas um colchão.
Apesar de não ter sido agredida, ela recebeu alimentação precária e, por vezes, chegou a recusar refeições. Por isso, está abatida. Nos últimos 15 dias, ela ainda teria sido impedida de tomar banho.
"Agradeço pelo grande apoio que tive dos meus familiares, amigos, polícia, meus companheiros de clube, comissão técnica e diretoria do Porto [time português em que joga]. Agradeço também a imprensa por ter respeitado meu pedido e se mantido afastada do caso", declarou o jogador, por meio de nota.
Cativeiro
Por tratar-se de uma região afastada, Negrão acredita que o homem responsável pela segurança da refém tenha percebido com facilidade a chegada dos carros da Polícia Civil e escapado. Cercos foram realizados, mas ninguém foi preso. Inicialmente, acreditava-se que o local era guardado por um casal.
A vítima havia sido rendida por ocupantes de um carro, perto de sua casa, em Campinas (95 km de São Paulo). Na ocasião, Fabiano, também em Portugal, soube do seqüestro por telefone.
Outros casos
A dona-de-casa Inês Fidélis Régis, 57, mãe do jogador Rogério, atualmente no Sporting de Lisboa, permaneceu em poder de seqüestradores entre dos dias 21 e 24 de março, quando foi encontrada em Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo).
No dia 24 de fevereiro, um dia após ter sido seqüestrada, a dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador do São Paulo Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite, foi localizada também em uma chácara, na zona rural de Artur Nogueira (151 km de São Paulo).
No dia 6 de novembro de 2004, a mãe do jogador Robinho, do Santos, foi seqüestrada enquanto participava de um churrasco na casa de parentes, na Praia Grande (litoral de São Paulo).
Após o pagamento do resgate, de R$ 200 mil, ela foi libertada no dia 17 de dezembro, na região de Perus (zona norte de São Paulo).
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Após passar 62 dias refém, Sandra Clemente, 43, mãe do jogador Luis Fabiano, sentiu-se mal e teve que ser socorrida e submetida a exames em um hospital de Sorocaba (100 km de São Paulo). Emocionalmente abalada, ela disse não ter sido agredida e passa bem.
Horas depois, ela foi encaminhada à Deinter 7 (Delegacia de Polícia Judiciária do Interior), mas ainda não prestou depoimento.
Paulo Whitaker/Reuters |
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Jogador Luis Fabiano, cuja mãe foi libertada de seqüestro |
Apesar de não ter sido agredida, ela recebeu alimentação precária e, por vezes, chegou a recusar refeições. Por isso, está abatida. Nos últimos 15 dias, ela ainda teria sido impedida de tomar banho.
"Agradeço pelo grande apoio que tive dos meus familiares, amigos, polícia, meus companheiros de clube, comissão técnica e diretoria do Porto [time português em que joga]. Agradeço também a imprensa por ter respeitado meu pedido e se mantido afastada do caso", declarou o jogador, por meio de nota.
Cativeiro
Por tratar-se de uma região afastada, Negrão acredita que o homem responsável pela segurança da refém tenha percebido com facilidade a chegada dos carros da Polícia Civil e escapado. Cercos foram realizados, mas ninguém foi preso. Inicialmente, acreditava-se que o local era guardado por um casal.
A vítima havia sido rendida por ocupantes de um carro, perto de sua casa, em Campinas (95 km de São Paulo). Na ocasião, Fabiano, também em Portugal, soube do seqüestro por telefone.
Outros casos
A dona-de-casa Inês Fidélis Régis, 57, mãe do jogador Rogério, atualmente no Sporting de Lisboa, permaneceu em poder de seqüestradores entre dos dias 21 e 24 de março, quando foi encontrada em Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo).
No dia 24 de fevereiro, um dia após ter sido seqüestrada, a dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador do São Paulo Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite, foi localizada também em uma chácara, na zona rural de Artur Nogueira (151 km de São Paulo).
No dia 6 de novembro de 2004, a mãe do jogador Robinho, do Santos, foi seqüestrada enquanto participava de um churrasco na casa de parentes, na Praia Grande (litoral de São Paulo).
Após o pagamento do resgate, de R$ 200 mil, ela foi libertada no dia 17 de dezembro, na região de Perus (zona norte de São Paulo).
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