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08/09/2005
-
19h18
da Folha Online
O impasse nas negociações e as ameaças de agressão fizeram com que a tropa de choque da Polícia Militar invadisse o pavilhão 2 do presídio do Roger no final da tarde desta quinta-feira, em João Pessoa (PB), para encerrar uma rebelião promovida pelos presos desde a tarde de ontem.
Continuam as negociações com rebelados do presídio Sílvio Porto, também localizado na capital paraibana.
De acordo com a Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, com a invasão do pavilhão 2, a situação foi normalizada também nos pavilhões 3 e 4, que integravam a rebelião. Cem mulheres que visitavam a unidade e ficaram em seu interior durante a ação estão sendo retiradas gradativamente.
Ontem, os rebelados haviam arrancado grades e iniciado focos de incêndio. Os PMs recolhem as barras de ferro para dar início a uma revista minuciosa. O abastecimento de energia elétrica e água, que havia sido cortado, está sendo restabelecido.
A rebelião, segundo a secretaria, começou quando a mulher de um dos detentos foi flagrada tentando entrar no local com um telefone celular e 37g de crack escondidos na vagina.
Sílvio Porto
O movimento no Sílvio Porto começou horas depois, nos pavilhões 19, 20 e 21. A exemplo do que ocorreu no presídio do Roger, as cerca de 70 mulheres que visitavam o local foram impedidas de sair.
O próprio secretário da Cidadania e Justiça, Pedro Adelson Guedes dos Santos, um promotor de Justiça e um juiz de Execuções Penais participam das negociações. Elas haviam sido suspensas às 17h de ontem, mas foram retomadas nesta manhã.
Em ambas unidades, os rebelados apresentaram como exigências a troca da direção e a suspensão das revistas íntimas.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a secretaria disse duvidar que tenha havido ligação entre os rebelados de ambos presídios, apesar das reivindicações similares e do ostensivo uso de celulares. Emissoras de rádio e televisão do Estado receberam telefonemas de presos durante a tarde.
Campina Grande
Na semana passada, presos da Penitenciária Regional de Campina Grande, também na Paraíba, mantiveram 115 pessoas reféns por cerca de 48 horas. O motim começou depois do anúncio da transferência de 200 homens. Os presos exigiam a mudança da direção da penitenciária e reclamavam da falta de produtos de higiene e comida.
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Continuam as negociações com rebelados do presídio Sílvio Porto, também localizado na capital paraibana.
De acordo com a Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, com a invasão do pavilhão 2, a situação foi normalizada também nos pavilhões 3 e 4, que integravam a rebelião. Cem mulheres que visitavam a unidade e ficaram em seu interior durante a ação estão sendo retiradas gradativamente.
Ontem, os rebelados haviam arrancado grades e iniciado focos de incêndio. Os PMs recolhem as barras de ferro para dar início a uma revista minuciosa. O abastecimento de energia elétrica e água, que havia sido cortado, está sendo restabelecido.
A rebelião, segundo a secretaria, começou quando a mulher de um dos detentos foi flagrada tentando entrar no local com um telefone celular e 37g de crack escondidos na vagina.
Sílvio Porto
O movimento no Sílvio Porto começou horas depois, nos pavilhões 19, 20 e 21. A exemplo do que ocorreu no presídio do Roger, as cerca de 70 mulheres que visitavam o local foram impedidas de sair.
O próprio secretário da Cidadania e Justiça, Pedro Adelson Guedes dos Santos, um promotor de Justiça e um juiz de Execuções Penais participam das negociações. Elas haviam sido suspensas às 17h de ontem, mas foram retomadas nesta manhã.
Em ambas unidades, os rebelados apresentaram como exigências a troca da direção e a suspensão das revistas íntimas.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a secretaria disse duvidar que tenha havido ligação entre os rebelados de ambos presídios, apesar das reivindicações similares e do ostensivo uso de celulares. Emissoras de rádio e televisão do Estado receberam telefonemas de presos durante a tarde.
Campina Grande
Na semana passada, presos da Penitenciária Regional de Campina Grande, também na Paraíba, mantiveram 115 pessoas reféns por cerca de 48 horas. O motim começou depois do anúncio da transferência de 200 homens. Os presos exigiam a mudança da direção da penitenciária e reclamavam da falta de produtos de higiene e comida.
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